
Liturgia






Janeiro 2023
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Reflexão e sugestão para o 2º Domingo da Quaresma 2023 do Ano A
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara: 05/03/2023
2º Domingo da Quaresma 2023
Gn 12,l-4a; Sl 32; 2Tml,8b-10;Mt 17,1-9
No 2º Domingo da Quaresma 2023, a liturgia da Igreja Católica celebra o episódio da Transfiguração de Jesus Cristo, que é relatado nos evangelhos de Mateus (17, 1-9), Marcos (9, 2-10) e Lucas (9, 28-36). Nesse evento, Jesus levou Pedro, Tiago e João a um monte alto, onde sua aparência foi transformada e se tornou brilhante como o sol. Os discípulos viram Moisés e Elias ao lado de Jesus, e uma voz vinda da nuvem disse: “Este é meu Filho amado, em quem me comprazo. Ouvi-o”.
A transfiguração de Jesus é uma manifestação de sua divindade e uma preparação para sua paixão e morte. É um momento em que a humanidade de Jesus é temporariamente esquecida e sua divindade é revelada aos discípulos. A cena da transfiguração também serve como um incentivo e conforto para os discípulos, que logo enfrentariam a dor e o sofrimento da crucificação e morte de seu mestre.
Revelar-se ao outro plenamente é um ato de inteira confiança. E foi isso que Jesus fez aos discípulos aquele dia no alto do monte Tabor.
Abraão deixa-nos o grande legado da obediência ao Senhor, acolhendo a proposta de Deus: “Sai de tua terra, de tua família e da casa de teu pai, e vai para a terra que eu lhe mostrar”. Abraão escuta, bem diferente de Adão, que não cumpriu nada do que lhe solicitou o Senhor. Somos, como cristãos, destinados à mesma obediência ao Cristo, o novo Adão, sempre fiel ao Pai. No chamado e na resposta de Abraão, está a semelhança dos cristãos de agora, que se põem no caminho de Cristo.
Jesus foi para o monte Tabor, levando consigo apenas os discípulos Pedro, Tiago e João. Por que não levou os outros discípulos? Certamente, para que não houvesse incompreensão da transfiguração que se realizaria no monte Tabor. Nossa dificuldade é falar dos fatos sem entendê-los, pois aí o fato se perde e damos nossa versão sobre eles. Jesus confiou plenamente nesses três, que transmitiram com fidelidade o que presenciaram.
O que significa mostrar essa visão radiosa de Cristo transfigurado? Significa que em Cristo está a plena realização da preparação e a espera do Antigo Testamento, pois foi dele que falava a revelação divina: “Este é meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o”. Em Cristo se encerra toda lei e a profecia; por isso estão presentes Moisés e Elias, significando a realização do Antigo Testamento.
Essa experiência conduz Pedro a tão grande alegria e experiência de presença vivificadora de Cristo, que diz: “Senhor, é bom estarmos aqui”. É a experiência da contemplação da face transfigurada do Cristo, que nos amadurece em seu mistério redentor; e no, rosto transfigurado de Cristo, a Igreja contempla a alegria, a riqueza da salvação.
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Reflexão e sugestão para o 1º Domingo da Quaresma 2023 do Ano A
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara: 26/02/2023
1º Domingo da Quaresma 2023
Gn 2,7-9; 3,1-7; Sl 50; Rm 5,12-19; Mt 4,1-11
Durante a liturgia do 1º Domingo da Quaresma 2023, é comum a leitura do Evangelho de Mateus, capítulo 4, versículos 1 a 11, que conta a história da tentação de Jesus no deserto. Esta história é usada como um exemplo de como devemos resistir às tentações da vida e seguir os ensinamentos de Deus.
Além disso, este domingo também marca o início de um período de penitência e reflexão, no qual os fiéis são encorajados a jejuar, orar e fazer obras de caridade, como forma de se prepararem para a celebração da Páscoa. É um momento de reflexão sobre a própria vida, o arrependimento dos pecados e o fortalecimento da fé em Deus.
Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto. Ali Ele permaneceu, como que em um grande tempo de retiro, preparando-se para sua missão. Também teve de vencer a tentação de ganhar poder e bens.
A grande tentação da humanidade é querer organizar a vida sem Deus- há pessoas com dificuldades até de pronunciar o nome de Deus, pois isso parece ser um despropósito. O que conta aí é o prestígio pessoal, os prazeres, o dinheiro, o sucesso. Infelizmente, essa tentação está no meio de nós.
Jesus é o novo Adão, pois, bem diferente do primeiro Adão, não se deixa levar pela ilusão da tentação humana. Ainda mais: Jesus é o novo povo de Israel, que se entrega nas mãos de Deus e só com Ele conta, sendo fiel a Ele. O antigo Israel nem sempre foi fiel, reclamou de Deus e quis a vida conforme seus planos e não o de Deus. Muitas vezes, recusou deixar-se conduzir por Deus através do deserto.
Jesus, porém, era fiel ao Pai e solidário com a humanidade, até mesmo na hora mais difícil da ilusão da tentação, da prova de sua consciência de fidelidade, menos no pecado. Jesus soube enfrentar as seduções da vida e vencê-las.
Jesus foi cheio de compaixão, cheio de ternura, de bondade, em seus enlaces com as crianças, com os doentes, com os pecadores e marginalizados. O Evangelho é recheado de atitudes sublimes de Cristo, muito próprias de quem é fiel ao Pai e muito diferente de Adão no paraíso.
Jesus fundamentou sua vida na Palavra e a realiza fielmente ao Pai, por isso, por sua fidelidade, escolhe o caminho do serviço e da cruz, e não o do poder e do serviço. Seria bom pensar por que há quem se afirma cristão, mas busca poder, prestígio, distinção? O caminho de Jesus foi bem diferente, e ser cristão é seguir o Cristo em sua totalidade, em seu exemplo.
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Reflexão e sugestão para a Quarta-feira de Cinzas 2023
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara: 22/02/2023
Quarta-feira de Cinzas 2023
Jl 2,12-18; Sl 50; 2Cor 5,20-6,2; Mt 6,1-6.16-18
Músicas da CF 2023 – Quarta-feira de Cinzas 2023
A Quarta-feira de Cinzas nos faz um grande e importante convite:
Iniciar nossa caminhada com Cristo, durante 40 dias, rumo à Páscoa. Essa caminhada com o Cristo tem sua exigência, por isso Ele nos diz:“Convertei-vos e crede no Evangelho”.
As Cinzas vêm nos alertar que é preciso prestarmos atenção em nossas atitudes e nos recordam nossa frágil condição humana. Somos pecadores. Precisamos nos dispor para o arrependimento, a conversão, a mudança de vida, a penitência, que é investir em si mesmo – essa coragem precisamos ter. Assim vamos reconstruindo nossa existência e a dos irmãos e irmãs. Deus coloca diante de nós sua misericórdia, e, por meio dela, podemos mudar nossa vida, pois ela nos traz o frescor de seu amor.
A conversão é uma exigência de nossa vida, pois continuamente teremos o que mudar em nós. Se estamos atentos em cada dia, o Senhor nos dá a graça de nos percebermos em nossas atitudes. Aliás, isto é muito exigente, pois quase sempre nos julgamos com razão. É nossa precariedade humana. Portanto a conversão é uma meta a ser trabalhada em nossa vida inteira.
A Palavra de Deus e toda a Liturgia deste dia nos indicam os compromissos importantes da Quaresma: o jejum e a oração, a caridade e a Palavra de Deus, a mortificação (fazer morrer algo em mim, que não é bom) e o amor aos pobres, o olhar atento e a mão estendida para acolher e servir. Isso é exigente, mas agrada a Deus, pois nos fará ter um coração aberto para o amor vivo, real, concreto, que vai ao encontro do irmão, da irmã, em sua realidade. Essa Liturgia nos faz viver realmente a fé e não ficar em devaneios, que em nada colaboram para o bem.
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Reflexão e sugestão para a Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 19/02/2023
Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A
Lv 19,1-2.17-18; Sl 102; 1Cor 3,16-23; Mt 5,38-48
Músicas da CF 2023 – Quarta-feira de Cinzas 2023
Ao alcance de nossas mãos está o livro mais revolucionário, sem “armas”, sem anarquistas. Revolucionário porque revoluciona nosso interior, faz-nos mudar de jeito e de opiniões. É o livro da verdade, o livro dos Evangelhos. Revolucionar nosso interior é andar no caminho da santidade, e é isso que a Palavra nos propõe.
O caminho do cristão nunca está pronto, acabado, pois, à medida que caminhamos, vamos descobrindo o tanto que ainda precisamos caminhar. A humildade nos faz perceber isso. Revolucionar nosso interior, mexer e remexer, brando de dentro de nosso existir tantas amarras, que nós mesmos fomos impondo sobre nós, que nos tiraram a paz e a liberdade.
O dinamismo do amor de Cristo nos conduz para essa revolução transformadora, e a dinâmica do Reino nos leva para um compromisso sério, radical e fiel, feito com muita partilha, solidariedade, amor e justiça. O cristão caminha com firmeza, mas com os olhos postos no Senhor da vida, naquele que está a nos esperar no fim de nossa longa viagem, como o pai espera pela volta de seu filho.
Viver a fé e andar no caminho da santidade é deixar para trás toda acomodação. A fé autêntica nos desinstala. Encontramos cristãos que se acham tão bem na vida com Deus, porque fazem uma série de devoções pessoais, leem a Bíblia e prestam atenção em tudo (até na vida dos outros!). Claro, o que é feito com sinceridade é aceito por Deus, e Deus tem seus caminhos para levar à santidade e à salvação. Porém o Evangelho nos faz ser muito diferentes, faz-nos irmos ao encontro da vida, da dignidade dos que foram feridos ou espoliados em seus direitos.
Deus nos criou em seu amor para que sejamos santos. A humanidade inteira é chamada à santidade. Viver na comunhão com Ele, que é o Santo dos Santos.”Sede santos porque eu sou Santo”, Deus manda Moisés dizer ao povo. Paulo também nos lembra claramente:”Acaso não sabeis que sois Santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?”
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Reflexão e sugestão para a Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 12/02/2023
Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A
Eclo 15,16-21; Sl 118; 1Cor 2,6-10; Mt 5,17-37
Quando nos deixamos conduzir pela Palavra do Senhor, descobrimos a imensidão do amo dele por nós. A LEI do Novo Testamento é o AMOR ÁGAPE, com o qual o Senhor nos amou: Amor que serve, que gera a vida, que faz transformar.
O Evangelho é o Catequista que se põe ao lado da gente e nos educa nos valores do Reino, que nos traz a vida e nos faz chegar à vida plena.
O Livro do Eclesiástico, que é um Livro sapiencial, deixa claro que podemos escolher, e a vontade de Deus é que tenhamos nossa liberdade de escolha. Então podemos colocar as mãos no fogo ou na água. A escolha é nossa. O que escolhermos Deus irá respeitar, mas temos de estar atentos, pois, em nome da liberdade, podemos escolher errado, podemos escolher não o que nos constrói, mas o que pode nos arruinar. O perigo é a autossuficiência. Aqui o amor não tem vez, muito menos voz.
O caminho do céu apresenta sinais reais entre nós. Os mandamentos são um dos sinais, pois há ainda os sacramentos que, vividos dignamente, nos conduzem para o coração de Deus. Essa é a escolha que devemos fazer: a que nos leva ao coração de Deus.
O Evangelho continua o pensamento do livro do Eclesiástico, mas agora é o próprio Cristo que vem nos dizer que os “mandamentos” não são para fazer cumprir uma série de regras, regras externas, respeito restrito à Lei. Cristo nos ensina a trabalhar nosso interior, e aí fazer nossa adesão a Deus, cumprindo seu desejo, seu ensinamento, seu mandamento, que vão ao encontro da vida, e não cumprindo regras e normas caducas.
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