Liturgia

Em 2025

Epifania do Senhor (Domingo)  – 5 de janeiro
Batismo do Senhor –  12 de janeiro
Quarta-feira de Cinzas –  5 de março
Páscoa da Ressurreição –  20 abril
Ascensão do Senhor (Domingo)  –  1º de junho
Pentecostes – 8 de junho
Santíssima Trindade – 15 de junho
SS. Corpo e Sangue de Cristo – 19 de junho
Sagrado Coração de Jesus – 27 de junho
São Pedro e São Paulo (Domingo) – 29 de junho
Assunção da BVM (Domingo) – 17 de agosto
Todos os Santos – 1º de novembro
Solenidade de Cristo-Rei – 23 de novembro
1º Domingo do Advento – 30 de novembro
Sagrada Família – 28 de dezembro

Reflexão e sugestão para a Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 26/01/2025

Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Ne 8,2-4-.5-6.8-10; Sl 18B; 1Cor 12,12-30; Lc 1,1-4.4,14-21

3º Domingo do Tempo Comum 2025

Jesus é a Palavra viva do Pai no meio de nós. Esta não é coisa nem letra, é UMA PESSOA e se chama JESUS CRISTO. Por isso é tão belo quando rezamos: “A Palavra se fez carne, fez-se gente, e habitou, veio morar entre nós”. Manifestou entre nós a misericórdia infinita do Pai, acolhendo os pobres, os pecadores, os esquecidos.

Qual é a condição do cristão em nossos dias, em nosso tempo, em nossa história? É acolher a Palavra do Senhor, mergulhar no mistério da Palavra, que se fez carne e habitou entre nós. Viver o mistério da Palavra é viver a graça de nossa redenção. A Palavra sempre terá o que nos dizer, em cada tempo e momento. Ela manifesta a resposta de Deus às perguntas e às angústias do homem e da mulher. Porém precisamos fazer a pergunta certa para obtermos a resposta certa. Precisamos perguntar à Palavra o que ela está nos dizendo, e não querer
que ela nos diga o que nós mesmos já estamos pensando. Não podemos querer que o Evangelho nos responda conforme nossos interesses, mas como o interesse de Cristo, de nossa redenção. Por isso pergunta certa, resposta certa.

É assim que compreendemos o que Neemias (Primeira Leitura) expõe, ou seja, a manifestação da vontade de Deus àquele povo que acabara de regressar do exílio. Está ali, feliz, e quer reconstruir a vida. A Palavra fala para aquele povo, a ponto de chegar ao extremo da emoção, da alegria (será que nos entusiasmamos quando ouvimos hoje a Palavra do Senhor?). Compreende o sentido da Aliança de Deus para com ele. Faz a festa na família, pois se alegra com a certeza do amor do Senhor.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 19/01/2025

Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Is 62,1-5; Sl 95; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11

2º Domingo do Tempo Comum 2025

Deus não se cansa de nos manifestar seu amor e de estar entre nós. Junto com Maria, foi convidado para uma festa de casamento e não recusou tal convite.

O Senhor é também um “mistério”, por isso vai nos revelando – tirando o véu -, pouco a pouco, pois nos conhece e sabe que é assim que deve ser feito. Cristo é um verdadeiro pedagogo, e não há nenhum outro semelhante a Ele.

Em Caná da Galileia, iniciou sua revelação, seus “sinais”. Todas as manifestações de Cristo foram sinais para João, o evangelista. Ele não usou a palavra “milagre” para apontar as revelações de Cristo, porque, de fato, tudo o que fora realizado era sinal da divindade de Cristo.

Na Galileia, Jesus chamou os primeiros discípulos e ali também se realizou seu primeiro sinal. Nessa festa de casamento, Maria precedeu a Jesus e viu a realidade, os apuros dos noivos. Seria apuro dos noivos ou dos que estavam “noivando” com Cristo? Ele, o esposo, o Senhor, veio desposar seu povo, isto é, trazer-lhe a vida, a salvação. Tal como aos pés da cruz, Maria estava ali junto dos noivos, do povo:”Eles não têm mais vinho”, isto é, eles não têm mais esperança. Jesus disse a Maria: “Mulher, minha hora ainda não chegou” e no alto da cruz: “Mulher, eis aí teu filho”.

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Reflexão e sugestão para a Festa do Batismo do Senhor 2025 do Ano C

Para o Domingo: 12/01/2025

Batismo do Senhor 2025 – Ano C

Is 42,1-4.6-7; Sl 28; At 10, 34-38; Lc 3,15-16.21-22

Batismo do Senhor 2025

Estamos profundamente carregados de motivos para celebrar o “Batismo do Senhor 2025”, pois somos o povo da nova e eterna Aliança, povo pós-pascal. Antes esperavam a chegada do Messias tão anunciado pelos profetas e por João Batista, o último dos profetas, no qual Jesus reconhece sua fidelidade missionária, exaltando-o.

É João quem vai apontar Jesus e dizer: “Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo”. Imaginemos se nós estivéssemos diante de João nessa hora e ouvíssemos essas palavras, carregadas de certeza, de convicção. Como reagiríamos ou nos sentiríamos? Podemos apenas imaginar, se nos deixarmos guiar por esse momento. Naquela hora, aquele povo sentiu-se, certamente, muito feliz, pois aguardava a chegada do Messias, e João o aponta presente. Sentir que Deus realiza suas promessas é algo sublime, é graça divina.

Foi isso que aconteceu em parte, às margens do Rio Jordão, onde João batizava. Seu batismo era o de penitência e de conversão. O Batismo sacramento, como o recebemos agora, foi instituído por Jesus. É a confirmação de que somos filhos de Deus, que o Senhor veio a nosso encontro, com seu amor tornado pessoa, que é Jesus. O sacramento do Batismo é uma dádiva e o melhor presente que os pais e padrinhos podem oferecer para seus filhos e afilhados.

Embora Jesus não tivesse necessidade alguma de receber o Batismo de João, que até se esforçou para não o batizar, Ele pediu, a fim de que o Pai realizasse nele todas as suas promessas. Tanto a atitude de Jesus como a de João Batista foram profundamente humildes.

Jesus estava ao lado do povo, foi solidário com ele e, investido pelo Espírito Santo, inaugura, inicia com intensidade sua missão. O Pai a confirma e mostra-nos que o Filho sai de suas entranhas para vir morar entre nós e nos ensinar a viver: “Tu és meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.

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Reflexão e sugestão para a Solenidade da Epifania do Senhor 2025 do Ano C

Para o Domingo: 05/01/2025

Epifania do Senhor 2025 – Ano C

Is 60,1-6; Sl 71; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12

Epifania do Senhor 2025

O povo viu a grande luz, a glória do Senhor, e Israel se alegrou com a aurora maravilhosa, pois a luz do Senhor veio iluminar a cidade inteira e chegou ao mundo inteiro. O povo agradecido acorreu a Jerusalém, lembra-nos o profeta Isaías, levando presentes, ouro, incenso e mirra, e proclamando a glória do Senhor.

A Primeira Leitura está nos apontando a grande esperança que brota da confiança no Senhor. Mesmo passando por dificuldades e por realidades que escravizam, há a certeza da vida e da libertação, simbolizadas na luz que resplandece, que é vida e libertação. Aquele que é a Luz inunda o mundo inteiro, e todos os povos da terra podem ver seu esplendor.

Somos consolados todos os dias pelo Senhor, por seu amor e sua misericórdia. Talvez não percebamos isso, por estarmos voltados unicamente para nós mesmos e o Senhor ser algo distante para nós. Deus nos oferece, em cada dia, sua graça, seu amor. Isso deve nos encher de alegria, como o povo que se alegrou em Jerusalém ao ver a glória do Senhor.

O Evangelho nos deixa muito claro que o Senhor de Israel e do mundo inteiro não é reconhecido exatamente por aqueles que têm nas mãos a Palavra de Deus e afirmam ser dela conhecedores. Não reconhecem Jesus! Sabem do nascimento em Belém, mas não o reconhecem nessa maneira tão humilde e precária, em uma gruta, em uma manjedoura, nome bonito para o lugar onde se trata dos animais! Não havia outro lugar para colocar o recém-nascido.

As autoridades religiosas não reconhecem o rei de Israel que acaba de nascer; tampouco as autoridades políticas, como o mentiroso Herodes: “quando o encontrardes, avise–me, para que eu também vá adorá-lo”. Mentira! Não queria perder o poder!

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Reflexão e sugestão para a Festa da Sagrada Família 2024: Jesus, Maria e José do Ano C

Para o Domingo: 29/12/2024

Festa da Sagrada Família 2024 do Ano C

Eclo 3,2-6.12-14; Sl 127; Cl 3,12-21; Lc 2,41-52

Sagrada Família 2024

Sagrada Família, igreja paroquial de São Nicolau em Bad Ischl, Áustria.

Jesus, Maria e José não podem ser considerados somente como uma família “Ião Sagrada”, a qual podemos somente contemplá-la a distância, tampouco com uma família “comum”, que teve uma vida humilde, passou por dificuldades, sofrimentos e em nada se diferencia da experiência que fazemos. O equilíbrio da fé nos ajuda a colocar o exemplo da Sagrada Família como luz para nossa vida cristã em comunidade.

Tão sagrada!

A família de Nazaré, conforme narram os evangelhos, é fruto do chamado divino. José, para ser o guardião; Maria, para ser a mãe cheia de ternura; Jesus, o vocacionado por excelência, para ser o Salvador feito Homem para nos mostrar o caminho de volta à Casa do Pai.

Como se costuma popularmente dizer: não foi fácil para ninguém! José precisou renunciar muito de si para abraçar o chamado divino. Maria tem seus planos todos mudados e assume a missão com os inúmeros desafios e as espadas de dor que perpassariam seu coração. Jesus levou até o fim sua missão de ser amor, manifestar amor e convocar ao amor, até mesmo no alto da Cruz. Em meio às dificuldades, o amor divino era a verdadeira alegria da Sagrada Família.

No evangelho de hoje, vemos uma família de fé, que peregrina ao Templo para bendizer a Deus. Aqui está um traço forte da sacralidade familiar que hoje celebramos. Não é apenas por ter em seu lar o Filho de Deus que ela se torna Sagrada, mas também por viver essa presença divina e buscar sempre mais compreender essa presença tão divina e tão humana. A vocação de Jesus de estar na Casa de seu Pai é um sinal claro de que a família não é um círculo fechado, mas aberto à graça de Deus e à prática dos valores do Reino dos Céus.

Uma família comum, sim!

Jesus, em sua kénosis redentora, não quis para si uma família “especial”, de destaque, renome e muito menos protegida miraculosamente de todos os desafios da vida. Foi uma opção sua vir a uma família simples, humilde, de uma vila esquecida e discriminada. Foi opção sua sentir de perto como a fidelidade a Deus e a confiança em sua providência podem guiar a vida humana pelas realidades desafiadoras da vida.

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