
Liturgia
Em 2025
Epifania do Senhor (Domingo) – 5 de janeiro
Batismo do Senhor – 12 de janeiro
Quarta-feira de Cinzas – 5 de março
Páscoa da Ressurreição – 20 abril
Ascensão do Senhor (Domingo) – 1º de junho
Pentecostes – 8 de junho
Santíssima Trindade – 15 de junho
SS. Corpo e Sangue de Cristo – 19 de junho
Sagrado Coração de Jesus – 27 de junho
São Pedro e São Paulo (Domingo) – 29 de junho
Assunção da BVM (Domingo) – 17 de agosto
Todos os Santos – 1º de novembro
Solenidade de Cristo-Rei – 23 de novembro
1º Domingo do Advento – 30 de novembro
Sagrada Família – 28 de dezembro
Reflexão e sugestão para a Missa do 24° Domingo do Tempo Comum 2021 do Ano B
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o dia: 12/09/2021
Missa do 24° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Is 50,5-9a; Sl 114; Tg 2,14-18; Mc 8,27-35
Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.
Cartazes Especiais para a Missa do 24° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Baixe a imagem acima e mais uma, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia:
* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa, ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.
Colorindo a liturgia: 24° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B:
Mais materiais e subsídios de formação
Pedro fez a profissão de fé. Fé é um dom de Deus, como lemos em Mateus: “Não foi carne ou sangue que te revelaram isso, mas meu Pai que está nos Céus” (Mt16,17). Crer significa também aceitar Jesus como ressuscitado e como humano.
Por essa razão, os outros acreditavam que Jesus fosse um personagem do passado que voltara. A proclamação de Pedro o coloca no caminho de Jesus. Por isso, a seguir, Jesus lhes mostra o que iria acontecer com Ele, que é o sofredor, como o Servo (Is 50, 5-9). A fé assume também essa condição de Servo Sofredor e participa com Ele de seus sofrimentos, como nos disse Paulo: “Justiça que vem de Deus na base da fé. Esta consiste em conhecer a Cristo, experimentar a força de sua Ressurreição, ficar em comunhão com seus sofrimentos, tornar-me semelhante a Ele em sua morte para ver alcançar a ressurreição de dentre os mortos” (Fl 3,9-10). Jesus foi recusado por não corresponder a uma fé criada pelos homens. Ele, que viveu a condição humana, tem condições de acolher o coração humano em sua fragilidade. É nessa condição que obtemos a salvação e a construímos.
Obediência é um dom, que é estar atento ao projeto de Deus. Abrir para compreender e defender contra a tendência de recuar, mesmo nos momentos de duro sofrimento por estar no exercício da vontade de Deus. Assim o fez Jesus. Rezamos no salmo: “Nosso Deus é compassivo”.
Quem rejeita o caminho de Jesus é um satanás, que quer dizer, aquele que divide. Pedro queria desviar Jesus de seu caminho de fidelidade ao Pai: “Arreda-te de mim, satanás, porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens” (Mc 8,33). O dom da obediência une o cristão ao caminho redentor de Jesus.
São Tiago enfrentou uma interpretação errada sobre Paulo, que diz que só a fé salva, afirmando: “A fé, se não tiver obras, será morta em seu isolamento” (Tg 2,14-18). Paulo ensina que a fé deve “agir na caridade” (Gl 5,6). Jesus realizou essa verdade da fé na caridade quando foi proclamado Messias por Pedro. Mostrou que sua missão passava pela morte e ressurreição. Para seguir Jesus, cada cristão deve deixar muitas coisas para ter tudo, isto é, salvar sua vida (Mc 8,35). Cristo manifestou sua caridade em sua abnegação e entrega total.
Sugestões litúrgicas para a Missa do 24° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
– Antes da procissão de entrada: como estamos no mês em que inicia a primavera, destacar o tema, de forma planejada, dando destaque à consciência ecológica.
– Ato penitencial: pedir perdão pela destruição do planeta, pela poluição da natureza e, especialmente, pelo desrespeito à obra-prima da criação: a pessoa.
– Ação de graças: motivados pelo amor à natureza, pode-se rezar um dos salmos que destacam a beleza da obra da criação de Deus.
– Antes da bênção final: simbolicamente, pede-se para destronar a Bíblia, que está junto ao altar, para entronizá-la no coração de cada um.
Sugestões de repertório para a Missa do 24° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B (O Domingo)
Abertura: Senhor, escuta
Aclamação: Aleluia! Ó Senhor
Oferendas: As mesmas mãos
Comunhão: O Mal que Sai
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – Catequético – Cantos para a Missa do 24° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Áudios para a Missa do 24° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
Reflexão e sugestão para a Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021 do Ano B
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o dia: 05/09/2021
Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Is 35,4-7a; Sl 145; Tg 2,1-5; Mc 7,31-37
Arma – O afresco Jesus na cura no Duomo de Lattanzio Gambara (1567 – 1573).
Cartazes Especiais para a Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Baixe a imagem acima e mais uma, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia:
* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa, ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.
Colorindo a liturgia: 23° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B:
Mais materiais e subsídios de formação
O fio condutor das leituras da celebração de hoje é acolher a opção de Deus pelos mais pobres. Na primeira leitura, o profeta Isaías anuncia a vinda de Deus para salvar o povo de suas angústias e de sua opressão. A ação de Deus é libertadora e transformadora. Tudo se renovará. Por isso não podemos nos deixar abater pelo desânimo, pelo cansaço e pelo medo. O que o povo pode esperar da parte de Deus é que irrompam a verdade, a alegria e a paz. O Reino vai chegar!
Da mesma forma, a segunda leitura, da carta de Tiago, diz que esse Reino tem como destinatário os pobres. Tiago afirma que Deus escolhe os que são pobres aos olhos deste mundo para torná-los ricos na fé e herdeiros do Reino prometido. Por serem herdeiros, devem ser respeitados em sua dignidade. A comunidade cristã não os pode excluir e marginalizá-los, favorecendo os mais ricos. Seria ir na contramão das propostas de Jesus, que veio reafirmar o que tinha sido dito pelo profeta Isaías: não tenham medo! Sejam fortes! Deus está chegando. O olhar da fé nos ajuda a saber acolher essa presença de Deus e a perceber os sinais transformadores feitos por Deus na vida.
Viver no Espírito de Jesus é deixar-se transformar pela ação libertadora de Deus. No evangelho, Jesus acolhe um homem excluído devido a suas deficiências: surdo e quase mudo. A missão de Jesus é levar a Criação de Deus a sua plenitude. Por isso ele mistura sua saliva com a terra, com o pó. É uma volta à argila original, conforme o livro do Génesis: você é pó e.ao pó voltará (Gn 3,19). Jesus está começando uma nova criação. A saliva, a água que sai da boca de Jesus, é o Evangelho. Mas também simboliza nosso batismo. A ação criadora de Jesus restaura os ouvidos e a voz do homem deficiente. Ele se torna capaz de ouvir e de falar. A nova criação, trazida por Jesus, restaura a vida das pessoas. Jesus vem superar nossas deficiências e nos tornar capazes de ouvir bem a Palavra para que possamos proclamar seu Evangelho.
Toda a mensagem deste domingo se concentra no Salmo de meditação, que canta a vitória do reinado de Deus a favor dos pobres. O projeto de Deus quer restaurar sua vida. Ele é mais forte do que qualquer projeto humano. O Salmo canta a ação criadora de Deus, manifestada na justiça divina em favor dos oprimidos, famintos, prisioneiros, cegos, encurvados, estrangeiros, órfãos e viúvas. Esse é também o cerne do Evangelho de Jesus.
Sugestões litúrgicas para a Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
– Procissão de entrada: planejar com a equipe de catequese uma forma de dar destaque à Palavra de Deus. Isso pode ser feito com uma entronização da Bíblia.
– Antes da proclamação da palavra: é oportuno indicar as várias formas de Deus falar à humanidade. Pode-se fazer referência a documentos do magistério, os documentos episcopais, as declarações humanitárias, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
– Ofertório: pode-se encarregar a equipe de catequese a colocar no altar os livros usados na catequese, seus planos de ensino e seu trabalho de ensinar.
– Antes da bênção final: pode-se sugerir aos presentes uma pequena campanha para doar uma Bíblia ou um Novo Testamento para pessoas que não os podem comprar
Sugestões de repertório para a Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B (O Domingo)
Abertura: Deus, nosso Pai
Aclamação: Aleluia! Ó Senhor
Oferendas: As mesmas mãos
Comunhão: O Mal que Sai
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – Catequético – Cantos para a Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Áudios para a Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
Leituras de Domingo: Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 05/09/2021
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
(Verde, glória, creio – 3ª semana do saltério)
Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia (Sl 118,137.124).
Somos convidados a bendizer o Senhor, que abre nossos ouvidos para acolher sua Palavra e desata nossa língua para anunciá-la. O Deus fiel nos adotou como filhos e filhas, fez-nos herdeiros do seu Reino e nos ajuda a superar toda prostração e desânimo. Celebremos Aquele que faz justiça aos pobres e oprimidos e nos chama à comunhão com eles.
Primeira Leitura: Isaías 35,4-7
Leitura do livro do profeta Isaías – 4Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”. 5Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7A terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes de água. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 145 (146)
Bendize, ó minha alma, ao Senhor. / Bendirei ao Senhor toda a vida!
1. O Senhor é fiel para sempre, / faz justiça aos que são oprimidos; / ele dá alimento aos famintos, / é o Senhor quem liberta os cativos. – R.
2. O Senhor abre os olhos aos cegos, / o Senhor faz erguer-se o caído; / o Senhor ama aquele que é justo. / É o Senhor quem protege o estrangeiro. – R.
3. Ele ampara a viúva e o órfão, / mas confunde os caminhos dos maus. / O Senhor reinará para sempre! † Ó Sião, o teu Deus reinará / para sempre e por todos os séculos! – R.
Segunda Leitura: Tiago 2,1-5
Leitura da carta de São Tiago – 1Meus irmãos, a fé que tendes em nosso Senhor Jesus Cristo glorificado não deve admitir acepção de pessoas. 2Pois bem, imaginai que na vossa reunião entra uma pessoa com anel de ouro no dedo e bem vestida, e também um pobre, com sua roupa surrada, 3e vós dedicais atenção ao que está bem vestido, dizendo-lhe: “Vem sentar-te aqui, à vontade”, enquanto dizeis ao pobre: “Fica aí, de pé”, ou então: “Senta-te aqui no chão, aos meus pés” – 4não fizestes, então, discriminação entre vós? E não vos tornastes juízes com critérios injustos? 5Meus queridos irmãos, escutai: não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? – Palavra do Senhor.
Evangelho: Marcos 7,31-37
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo pregava o Evangelho, / a boa notícia do Reino, / e curava seu povo doente / de todos os males, sua gente! (Mt 4,23) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e, com a saliva, tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer “abre-te!” 35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
O surdo que fala com dificuldade representa os discípulos de Jesus, que continuam aferrados à ideologia nacionalista e exclusivista do judaísmo. Em outras palavras, consideram-se um povo privilegiado diante de Deus e, desse modo, permanecem inteiramente fechados (surdos) em relação aos pagãos. Não aceitam que estes façam parte do Reino de Deus. Jesus quer mudar essa mentalidade, por isso age primeiramente sobre o ouvido. Uma vez em condições de ouvir os ensinamentos do Mestre, seus discípulos serão capazes de passá-los adiante. Efatá (abre-te) é uma ordem de Jesus também para os cristãos de hoje. É necessário que tenhamos os ouvidos bem abertos para captar e assimilar a Palavra de Deus, pô-la em prática e difundi-la por toda parte, usando todos os meios da técnica moderna.
Oração:
Ó Jesus, que fazes os surdos ouvirem e os mudos falarem, de coração sincero te pedimos: abre nossos ouvidos e o coração para captarmos integralmente tua mensagem de amor, justiça e paz e fortalece nosso ânimo para que anunciemos, com ousadia, teu Evangelho por toda parte. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
05 de setembro – Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaMissa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021
APRENDENDO COM O YOUCAT (Catecismo para crianças)
Jesus revela o imenso amor que Deus tem por todas as pessoas.
SURDOS OUVEM E MUDOS FALAM
Na sua passagem pela Decápole, região pagã, Jesus cura um surdo-mudo. Toca os ouvidos e a língua dele, sem medo de se contaminar com a “impureza” de um pagão. Jesus não tem medo de transgredir a lei do puro e do impuro quando ela gera discriminação. O importante, para ele, é a defesa da vida sempre que esta se encontre discriminada, ameaçada ou pouco valorizada. Pelo toque de Jesus, o surdo-mudo começa a ouvir e a falar.
A Palavra de Deus, nas celebrações, é de importância capital. Ela necessita de ouvidos bem abertos para ser acolhida e línguas soltas para ser proclamada. A Bíblia fala com frequência da necessidade de fortalecer a fé na Palavra de Deus, a qual nos convida a não sermos surdos aos seus apelos e não ficarmos mudos diante de suas propostas, mas buscarmos anunciar as maravilhas de Deus e denunciar as injustiças na sociedade.
O tema da surdez é recorrente nos profetas, para falar do fechamento aos apelos de Deus e ao clamor do povo. As curas de surdez realizadas por Jesus nos desacomodam e são fortes chamados à conversão. Não podemos viver surdos à Palavra de Deus e fechados em nós mesmos.
O relato do Evangelho deste domingo é um convite à abertura e à comunicação com os outros. Vivemos no mundo da comunicação e somos bombardeados pelas redes digitais, infelizmente muitas vezes contaminadas com falsas notícias. Necessitamos de discernimento para acolher o que realmente edifica os valores humanos e a convivência fraterna e rejeitar aquilo que pode destruir as relações entre as pessoas.
Cumpre-nos curar bem nossos ouvidos para acolher a autêntica mensagem de Jesus, sermos transformados por ela e proclamar seu projeto de vida e liberdade para todos. Acontece, porém, que os que se propõem viver e divulgar os valores do Evangelho e sair em defesa dos pobres são, não raro, censurados e até perseguidos. Deus nos deu ouvidos para ouvir o grito dos necessitados e a língua para comunicar os valores do seu Reino.
Pe. Nilo Luza, ssp / Portal kairós
Leituras de Domingo: Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 29/08/2021
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
(Verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)
Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam (Sl 85,3.5).
O Senhor bom, clemente e cheio de misericórdia nos oferece na liturgia os dons preciosos da Palavra e da Eucaristia. Ele nos ajuda a discernir o que é real mandamento, que deve ser guardado e vivido, do que é tradição humana. Neste último domingo do mês vocacional, a Igreja nos convida a celebrar a vida e a missão dos catequistas da comunidade.
Primeira Leitura: Deuteronômio 4,1-2.6-8
Leitura do livro do Deuteronômio – 1Moisés falou ao povo, dizendo: “Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida pelo Senhor Deus de vossos pais. 2Nada acrescenteis, nada tireis à palavra que vos digo, mas guardai os mandamentos do Senhor vosso Deus que vos prescrevo. 6Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas essas leis, digam: ‘Na verdade, é sábia e inteligente essa grande nação!’ 7Pois qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos?” – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 14 (15)
Senhor, quem morará em vossa casa / e no vosso monte santo habitará?
1. É aquele que caminha sem pecado / e pratica a justiça fielmente; / que pensa a verdade no seu íntimo / e não solta em calúnias sua língua. – R.
2. Que em nada prejudica o seu irmão / nem cobre de insultos seu vizinho; / que não dá valor algum ao homem ímpio, / mas honra os que respeitam o Senhor. – R.
3. Não empresta o seu dinheiro com usura † nem se deixa subornar contra o inocente. / Jamais vacilará quem vive assim! – R.
Segunda Leitura: Tiago 1,17-18.21-22.27
Leitura da carta de São Tiago – Irmãos bem-amados, 17todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas. 21Recebei com humildade a Palavra que em vós foi implantada e que é capaz de salvar as vossas almas. 22Todavia, sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 27Com efeito, a religião pura e sem mancha diante de Deus Pai é esta: assistir os órfãos e as viúvas em suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Marcos 7,1-8.14-15.21-23
Aleluia, aleluia, aleluia.
Deus, nosso Pai, nesse seu imenso amor, / foi quem gerou-nos com a Palavra da verdade, / nós, as primícias do seu gesto criador! (Tg 1,18) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. 3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. 5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”. 14Em seguida, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai, todos, e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas essas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Higiene é coisa boa, conveniente e saudável. O erro dos fariseus e de alguns doutores da Lei era afirmar que lavar as mãos, bem como outras práticas como essa, era condição para agradar a Deus. Quem não o fizesse tornava-se impuro. Então, esses senhores vindos de Jerusalém se achavam no direito de censurar e desprezar Jesus e seus discípulos. Imediatamente Jesus entra em ação e, falando à multidão, explica o equívoco. Cita o estimado profeta Isaías: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”. E convida a todos a deslocar o foco: não se fixar no exterior das pessoas (questão secundária), mas levar em conta o que se passa no seu interior, pois é aí que brota o mal. Cabe a cada um examinar se suas práticas religiosas são autênticas e agradáveis a Deus ou se não passam de culto vazio.
Oração:
Senhor Jesus, de teus ensinamentos aprendemos que o mal está dentro do ser humano. Somos nós que o produzimos. Por isso te pedimos, Jesus: dá-nos coragem e disposição para investigar a maldade que se aninha em nosso interior e força de vontade para eliminar tudo o que nos torna impuros. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós