Reflexão e sugestão para a Missa do 1° Domingo do Advento 2022 do Ano A

Para o Domingo: 27/11/2022

1° Domingo do Advento 2022 – Ano A

Is 2,1-5; Sl 121; Rm 13,11-14; Mt 24,37-44

Início do Ano Novo Litúrgico A – São Mateus

Retiro de Advento e Natal 2022 Especial:

Celebramos o Tempo do Senhor em nossa história. Ele vem nos trazer a salvação. Como todo Tempo especial na Liturgia, o Advento 2022 devemos entender como a grande e bela oportunidade que o Senhor nos dá para nossa salvação. É o Tempo da Salvação se realizando aqui e agora. Isso nos faz viver dignamente nosso ser cristão. O Evangelho é a luz que devemos retomar sempre, mas, em cada Tempo Litúrgico forte, concentramo-nos mais atentamente ao sinal de Deus em nossa Comunidade e em nossa vida.

O Tempo do Advento exige nossa vigilância. Quando estamos vigilantes na oração e na caridade, as coisas se tomam mais claras em nossa vida e há sempre uma alegria, que nos contagia, pois é isso que acontece a quem pratica o bem. Estar vigilante é estar “atento aos sinais dos tempos”, que estão continuamente falando conosco, em cada dia e em tantos momentos. Deus é sempre surpresa.

Todos os dias devemos tomar a decisão de seguir no caminho de Deus e buscar, sem cessar, sua vontade e seu amor. Com essa abertura de alma, somos tocados por Deus e adentramos nossa conversão. Aliás, a conversão será sempre uma exigência para nós e em nós, pois, uma vez dado um passo, percebemos que devemos dar outro, e assim sucessivamente. Por isso a conversão será sempre uma exigência em nós, é esse o caminho que devemos percorrer, pois ele nos santifica.

O Tempo do Advento vem nos provocar para que sejamos uma Comunidade aberta e acolhedora, atenta aos fatos e acontecimentos que nos cercam. Trata-se, pois, de construir o Reino, torná-lo presente aqui e agora. Para tornar presente o Reino de Deus entre nós, é preciso esvaziar o coração, pois só assim Deus terá nele seu lugar. Maria e José assim o fizeram, e Deus fez, por meio deles, maravilhas.

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27 de novembro – Missa do 1° Domingo do Advento 2022

Missa do 1° Domingo do Advento 2022

Viemos à casa do Senhor para nos deixarmos guiar por sua luz. Com esta celebração, iniciamos novo ano litúrgico e também o Advento, tempo em que nos preparamos, com muita alegria e esperança, para a celebração do Natal. Somos convidados a viver, atentos e vigilantes, à espera de Jesus, nosso Salvador, que vem ao nosso encontro.

Deus está sempre perto de nós. Ele me ouve quando o chamo.

Missa do 1° Domingo do Advento 2022

Alerta: Viver bem o presente

Com base na narrativa do dilúvio e em duas breves parábolas, Mateus descreve o que significa vigiar, estar preparado. São três apelos à vigilância, fundados na narrativa bíblica e em acontecimentos cotidianos. Noé viu longe e por isso preparou a arca dentro da qual se salvou; trabalhar no campo e moer trigo são ações que revelam a imprevisibilidade dos acontecimentos; cabe ao dono da casa manter-se desperto, pois não sabe se e quando haverá a investida do ladrão.

No final do primeiro século, quando surgiu o Evangelho de Mateus, as comunidades cristãs viviam tempos difíceis, sob o domínio do Império Romano e em meio a conflitos e perseguições. Tais comunidades buscavam forças na espera da vinda de Jesus, para superar esses conflitos e concretizar o sonho de uma sociedade justa, humana e fraterna. Havia, portanto, uma preocupação comunitária com essa realidade de sofrimento.

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Leituras de Domingo: Missa do 1° Domingo do Advento 27/11/2022

Leituras de Domingo

(Roxo, creio, prefácio do Advento I ou IA – 1ª semana do saltério)

Orientações e sugestão para o Advento 2022:

1) Não se reza o glória (exceto quando previsto).
2) Durante este tempo, realiza-se a Campanha para a Evangelização (coleta no 3º domingo).
3) Escolher músicas e cantos apropriados para este tempo litúrgico.
4) Providenciar a coroa do Advento (em cada domingo, acender uma vela – verde, vermelha, rosa, branca – antes ou depois da acolhida do presidente, e se pode também cantar um refrão apropriado).
5) Começam as leituras do Ano A.

A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera (Sl 24,1ss).

Atendendo ao convite do salmista, queremos celebrar o início do novo ano litúrgico na esperança da alegria e da paz. Advento é tempo de preparação para o Natal, no qual festejamos a encarnação daquele que nos traz a salvação. Deixemo-nos guiar pela luz do Senhor, para acolher os sinais do Reino de Deus, presente entre nós.

Primeira Leitura: Isaías 2,1-5

Leitura do livro do profeta Isaías – 1Visão de Isaías, filho de Amós, sobre Judá e Jerusalém. 2Acontecerá, nos últimos tempos, que o monte da casa do Senhor estará firmemente estabelecido no ponto mais alto das montanhas e dominará as colinas. A ele acorrerão todas as nações, 3para lá irão numerosos povos e dirão: “Vamos subir ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que ele nos mostre seus caminhos e nos ensine a cumprir seus preceitos”; porque de Sião provém a lei e de Jerusalém, a palavra do Senhor. 4Ele há de julgar as nações e arguir numerosos povos; estes transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices: não pegarão em armas uns contra os outros e não mais travarão combate. 5Vinde, todos da casa de Jacó, e deixemo-nos guiar pela luz do Senhor. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 121 (122)

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Reflexão e sugestão para a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo 2022 do Ano C

Para o Domingo: 20/11/2022

Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo 2022 – Ano C

2Sm 5,1-3; Sl 121; Cl1,12-20; Lc 23,35-43

Rei do Universo 2022

VIENA, ÁUSTRIA – 5 DE JULHO DE 2021: O detalhe do ícone de Cristo Rei – Pantokrator na igreja Barbara Kirche por Moses Subotic (1780).

Retiro de Advento e Natal 2022:

O Rei, que veio para servir, amar e libertar, foi colocado em uma cruz, pois os desejosos de vanglória não suportaram a força da verdade. Quem não consegue abraçar a verdade acha que é melhor condená-la.

Foi o que fizeram com Jesus. Ele pendeu no alto de uma cruz. Ironicamente ainda colocaram sobre sua cabeça: “Este é o rei dos judeus”. O poder que gosta do poder e renega o amor, a verdade, o serviço e a solidariedade zomba do Filho de Deus. O povo foi obrigado a exigir que Ele fosse morto. Foi manipulada a consciência do povo, e o deixaram mudo, calado, estupefato. O que faziam os que se achavam grandes, fortes e poderosos? O que faziam os chefes e os soldados? Provocavam: “Se és o rei dos judeus, salva a ti mesmo”.

Aqueles dois malfeitores ou criminosos também se dividiram diante de Jesus. Um dizia que Jesus devia se salvar e salvá-los também. O outro o repreendia, dizendo que estavam ali porque mereciam, mas Jesus não, pois nada havia cometido de mal. Que abertura de coração para a verdade de Cristo. Reconheceu a pessoa de Cristo como Senhor. E completou:”Jesus, lembra-te de mim quando entrares em teu reinado”, com uma atitude de humilde, de confiança e de reconhecimento da misericórdia divina. Pôde ouvir a palavra confortadora e misericordiosa de Cristo: “Hoje ainda estarás comigo no paraíso”. Ali, no suplício da cruz, Jesus revelou-se como o Senhor de misericórdia, verdadeiro rei, ou seja, como o portador da salvação.

Esse mesmo Jesus, sacrificado na cruz, continua a nos pedir fidelidade, coragem e misericórdia. Ele quer ser nosso Senhor, se correspondermos com seu ensinamento.

O fato de celebrar Jesus, Rei do universo, dá-nos a universalidade da salvação e também nos provoca a vivermos com verdadeira decência cristã. Não basta dizermo-nos cristãos, mas vivermos com o desejo dos poderosos de ontem e de hoje. A justiça, a paz e a alegria de viver continuam esperando uma resposta mais convincente de nós, cristãos. Reconhecemos os valores do Reino, mas ainda não os plantamos definitivamente em nossa vida e na sociedade; pois, se plantarmos em nós, a sociedade também se impregnará dessa mesma verdade.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 33º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 13/11/2022

Missa do 33º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Ml 3,19-20a; Sl 97; 2Ts 3,7-12; Lc 21,5-19

33º Domingo do Tempo Comum 2022

REGGIO EMILIA, ITÁLIA – 12 DE ABRIL DE 2018: O ícone de “Harrrownig of Hell – Descensus Christi e inferno (latim)” nos iconostas na igreja Chiesa di San Giorgio em Reggio Emilia de 20 centavos.

Materiais da Jornada Mundial dos Pobres 2022:

Deus foi e permanece fiel a sua Aliança de amor para com a humanidade. E seu amor, que não se cansa de inovar, fará acontecer o novo paraíso, o novo Céu e a nova Terra. Certamente, essa esperança, que brota da fé em Cristo, todos nós temos, pois esperamos dias melhores, mais calmos e cheios de vida. O tempo de Deus, porém, não é nosso, e assim tudo será realizado quando o próprio Senhor nos conceder viver.

Estamos já bem perto do fim do Ano Litúrgico. Os Tempos Litúrgicos são importantes para irmos compreendendo a ação salvadora de Cristo, e nos deixarmos catequizar a cada ano pela verdade de Cristo.

A Palavra do Senhor vem carregada de esperança. Ela nos mostra que o Reino se realiza, mas depende de nós e também de Deus. Jesus quer que tenhamos uma fé corajosa e bem-disposta, pois há agruras nesta vida e a fé é força muito grande, seja qual for a situação em que estivermos. Nas horas difíceis e incertas, provamos realmente que temos fé, pois, quando tudo parece sucumbir, temos de permanecer
firmes.”É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida”, diz Jesus.

Jesus prepara bem os discípulos, pois, após sua partida, eles continuarão o anúncio do Evangelho. Jesus sabe que haverá perseguições, martírios, incertezas… por isso precisam estar firmes e conformados com a vontade divina. E eles escutaram Jesus, fundaram a fé e a nós a deixaram como herança. Preciosidade!

O anúncio do Evangelho toca no coração das pessoas, propõe a verdade de Cristo, e isso vem mexer com muitos privilegiados que, ao verem “seus impérios e suas ganâncias” ameaçados se inquietam e perseguem. São fracos, frágeis, não sabem o que é uma resistência pacífica e a favor da vida. Não entendem a linguagem do amor. Os Apóstolos nos deixaram a riqueza insondável da fé, foram fortes e entenderam largamente o que Jesus lhes havia ensinado.

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