Reflexão e sugestão para a Solenidade de Nossa Senhora Aparecida 2022 do Ano C

Para o Domingo: 12/10/2022

Solenidade de Nossa Senhora Aparecida 2022 – Ano C

Est 5,lb-2;7,2b-3; Sl 44; Ap 12,1.5.13a.l5-16a; Jo 2,1-11

Nossa Senhora Aparecida 2022

Estamos na alegria da festa, como nas bodas de Caná, como no dia do encontro da imagem, aparecida nas redes dos três benditos pescadores: João Alves, Felipe Pedroso, Domingos Garcia. Hoje unidos, como deve ser o povo da nova Aliança, celebramos jubilosamente a Senhora Aparecida, Mãe e Rainha do povo brasileiro.

Maria de mil nomes é sempre a única Mãe de Cristo. É figura distinta do Evangelho, é protótipo de missionária, de cristã batizada, de criatura plena da vida divina. Ela sempre se dispôs a ouvir o que é de Deus, principalmente sua Palavra. Como uma criança que se lança, sem medo algum, no colo de seus pais, porque confia neles, assim Maria faz: Ela é inteira de Deus, pois Ele ocupa o primeiro lugar em sua vida sempre.

Como serva do Senhor, responde-lhe sim, diz sim à Palavra do Deus da vida. Ela é cheia de Deus, da plena bondade, da maternidade de Deus, ou seja, ela está sempre a gerar o Redentor para o mundo. Ela é, de fato, a senhora do mundo, e tão humilde e serena, tão santa e fiel ao Senhor.

Cada ser humano que se abre para Deus, deixa-o agir em sua vida e se deixa enriquecer de tal nobreza e grandeza será um sinal vivo do Reino, igual a Maria.

Ela é, pois, o modelo essencial para toda a humanidade, para a existência cristã – Quando manifestamos nosso amor, nossa piedade para com Maria, como nossa devoção a Nossa Senhora Aparecida, estamos sim estabelecendo uma relação com Deus. Em Maria, tudo se orienta para Cristo, e é assim que ela deseja que se realize em nós. Jesus é o Senhor, e ela nos ensina a reverenciá-lo de todo o coração. Nossos gestos devocionais, nossos pedidos a Maria, nossa emoção são aceitos por Maria, pois ela mesma compreende o que se passa em nosso coração: o amor a seu Filho Jesus. Portanto devemos sim rezar como Maria rezou, agiu, falou, cumpriu…

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Reflexão e sugestão para a Missa do 28º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 09/10/2022

Missa do 28º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

2Rs 5,14-17; Sl 97; 2Tm 2,8-13; Lc 17,11-19

28º Domingo do Tempo Comum 2022

Parma – o afresco Jesus cura dez leprosos no estilo icônico bizantino no Batistério, provavelmente pela Grisopolo de 13. Cent.

O Senhor oferece a salvação a toda a humanidade. Sua oferta de amor-salvífico não tem limites ou fronteiras. É bem como iremos rezar no Salmo Responsorial: “O Senhor fez conhecer a salvação e às nações revelou sua justiça”. A justiça de Deus é sua misericórdia. Deus não faz acepção de pessoas, por isso não aceita as fronteiras construídas por nós mesmos: a discriminação ou o preconceito.

Eliseu, o profeta, vai curar Naamã, importante homem estrangeiro, general e líder de um povo inimigo. Deus age por intermédio das pessoas, como agiu por meio do profeta Eliseu. Sua cura é acolhida com júbilo por Naamã. O bonito é sua conversão e sua atitude tão nobre de levar para sua terra a fé no Senhor do céu e da terra. Certamente, somos todos instrumentos do Reino do Senhor.

O Evangelho é o centro de toda a Palavra, tanto na Bíblia quanto em nossas Celebrações. É fonte inesgotável de vida e de luz. Jesus está subindo para Jerusalém, passando por meio dos povoados, encontrando-se com as pessoas e realizando sinais. Para nos mostrar a misericórdia divina, perdoa aos pecadores, cura os doentes e os acolhe de coração, como fez com os dez leprosos que se aproximam dele e são curados. Eles, que são pessoas marginalizadas, abandonadas, confiam em Jesus, pois sabem que nele poderão ser reconhecidos como gente. E como falta esse reconhecimento em nossos dias! Uma vez que são acolhidos, Jesus os manda ao sacerdote, e, no caminho, são libertos, curados. Porém apenas um volta para agradecer. Jesus fica indignado, pois não reconhecem o bem que recebem de Deus: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” Aquele que volta não pertence ao povo de Israel, pois é um samaritano.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 27º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 02/10/2022

Missa do 27º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Hab 1,2 3;2,2-4; Sl 94; 2Tm 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10

27º Domingo do Tempo Comum 2022

Somos o povo da nova e eterna Aliança. Desde que Jesus formou o primeiro grupo, os Doze primeiros discípulos, começou a formar com eles o povo da nova Aliança. Somos, portanto, continuidade do novo povo de Deus, iniciado em Jesus. Somos o povo pós-pascal. A história de nossa começa em Abraão, mas seu ápice está em Jesus, seu nascimento, sua encarnação, e, fundamentalmente, em sua ressurreição. Somos um povo de ressuscitados, e essa é nossa vocação, e assim devemos viver.

Com esse pensamento imagino que seja mais fácil compreendermos a direção que a Palavra de Deus nos aponta nessa Liturgia.

O profeta Habacuc (Primeira Leitura) vê uma sociedade e uma época marcadas pela violência e opressão dos detentores do poder, os reis de Judá. A sociedade está um caos. As leis ou não eram obedecidas ou eram distorcidas pelos interesses dos governantes: “Por que me fazes ver iniquidades, quando tu mesmo vês a maldade?” A resposta de Deus sempre nos surpreende. Ele não age conforme nós mesmos desejaríamos, não age dentro do tempo e da espera humana. Age dentro de seu tempo, na hora de sua graça. A nós cabe unicamente esperar, pois Deus não atropela o espaço de tempo por causa de nossos desejos. Importa nós nos mantermos firmes na fé, mesmo que continuemos a ver maldades, violências, injustiças. Por isso é forte a expressão de Habacuc: “Quem não é correto vai morrer, mas o justo viverá por sua fé”. O justo conhece a verdade, por isso, mesmo na adversidade, mantém-se firme: “O justo viverá pela fé” (Hb 2,4).

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Reflexão e sugestão para a Missa do 26º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 25/09/2022

Missa do 26º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Am 6,la.4-7; SI 145; l Tm 6,11-16; Lc 16,19-31

26º Domingo do Tempo Comum 2022

Jesus continua nos ensinando como devemos nos relacionar com o bens deste mundo. Deus permite que partilhemos os bens por Ele criados, mas que não sejamos os “donos” do que foi feito para todos. A ganância gera tristeza e dor, desrespeito e amargor com as pessoas e a própria natureza.

Sempre temos o que aprender em nossas relações no mundo, com as pessoas, com a natureza e com Deus.

O profeta Amós anda muito aborrecido com a classe social ociosa e com dirigentes exploradores, que vivem às custas da exploração do mais pobre e pouco se preocupam – se é que há preocupação – com o sofrimento e a miséria dos humildes. Nossa história carrega muitas situações semelhantes e que devem nos fazer pensar, para jamais repeti-las. É preciso perder cada vez mais o desejo do possuir, possuir, possuir. Papa Francisco disse que “nunca viu um caminhão de mudança acompanhado um enterro”, ou seja, nada levamos, somente o bem e a bondade praticados.

O Evangelho traz, em seu ensinamento, o exemplo de dois extremos: o rico sem piedade, sem compaixão, e o pobre explorado, abandonado, sem direito ao mínimo de sua dignidade: um prato de alimento. Jesus não deixa dúvidas de que a ganância não permite de modo nenhum a vida e impede sua plenitude, a eternidade. Os “senhores” do mundo fazem suas escolhas, mas não medem suas consequências e depois não há como se retratar ou se refazer.

Aquele rico foi parar no meio dos tormentos, pois ele mesmo cavou a separação entre a vida e a morte, entre a paz e a guerra. Preferiu seguir seu caminho, e não o da partilha, da renúncia, da fraternidade e solidariedade. Apenas colheu os frutos de sua escolha. Deus é bom e misericordioso, mas também é justo.

Em nossa realidade social, precisa-se ter o senso crítico bem aguçado, pois há realidades que são verdadeiros transtornos entre nós. Há milhões de crianças morrendo de fome na Somália, no Iêmen… O fazendeiro egoísta bateu recorde de colheita de grãos em sua fazenda, mas as crianças de seus empregados estavam passando fome… Será que a separação entre ricos e pobres é querida por Deus? Claro que não! Deus nunca aprovou tal desventura. O acúmulo será sempre sinal de pecado. Os bens que não são administrados justamente irão sucumbir, pois Deus jamais aprovou o acúmulo pelo acúmulo, o possuir por possuir…

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Reflexão e sugestão para a Missa do 25º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 18/09/2022

Missa do 25º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Am 8,4-7; SI 112; 1Tm 2,1-8; Lc 16,1-13 ou Lc 16,10-13

Jesus nos conta a parábola do administrador corrupto, e ela nos incomoda porque Ele manda prestar atenção em alguém que é desonesto. Até pode nos parecer estranho isso, mas Jesus está falando daquilo que está diante de seus olhos. Ele não está inventando alguma coisa para dizer. Não! Apenas vê e conclui seu ensinamento.

O profeta Amós denuncia a corrupção, a especulação, o enriquecimento ilícito, como também Jesus. Aqueles comerciantes lucram com a fome e a pobreza do povo, falseiam suas balanças, alteram medidas, pois o desejo é o lucro, e não o direito e a justiça. Deus jamais estará ao lado, nem perto estará, de quem pratica injustiças. Explorar o pobre e fazer dele um objeto de lucro passa bem longe dos olhos de Deus. Ele se põe ao lado dos marginalizados, para evitar que os exploradores firam ainda mais a vida já sofrida dos explorados.

Diante da indignação do profeta e da Palavra de Jesus, o que vamos aprender? Pode parecer-nos estranho, mas temos sim o que aprender. As coisas precisam ter seu lugar. Assim nos perguntamos: Qual o lugar que o dinheiro e os bens materiais ocupam em nossa vida? Quais são nossas reais preocupações com os bens que adquirimos? São perguntas que cada um, em sua consciência, tem de responder a si mesmo. É certo que Deus nunca aprovará o acúmulo, a ganância, o egoísmo do ser humano. Os desvalores do Reino subestimam a vida e a justiça, a solidariedade e a comunhão fraterna.

Jesus ensina aos discípulos que eles precisam estar atentos, serem espertos para anunciarem com firmeza o Evangelho, devem procurar os valores do Reino sem cessar. Por isso não devem desejar o “clima do mundo”, marcado pelo egoísmo, pela ganância, pela lei da vantagem.

Jesus está ensinando não somente aos discípulos, mas a todos nós, pois estamos sujeitos a essa mesma realidade, que nos cerca. Ele nos ensina também que o poder do dinheiro faz um deus e se torna forte quanto mais “gorda” for a conta bancária. Não é muito difícil encontrar aqueles que, por dinheiro, sacrificam até a própria dignidade.

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