Igreja na Tailândia: promover e desenvolver a dignidade da mulher

“A Igreja na Tailândia compromete-se a trabalhar pela emancipação e o desenvolvimento das mulheres no país, combatendo toda forma de violência, exploração e discriminação”: foi o que declarou à agência missionária Fides a secretária executiva da Comissão para as mulheres – no âmbito da Conferência episcopal católica tailandesa –, Irmã Siphim Xavier:

Pobreza, prostituição, violências domésticas: os desafios das mulheres tailandesas

“As mulheres na Tailândia enfrentam várias dificuldades e desafios como a pobreza, a falta de uma instrução adequada e de qualidade, o envolvimento na prostituição e no ‘turismo sexual’. Ademais, existem questões sociais delicadas como as mães-adolescentes, a difusa violência doméstica, a discriminação de gênero, a exclusão social, a exploração no trabalho, sem esquecer a prática da maternidade de substituição”, explica a religiosa da Congregação das Ursulinas.

Promover e desenvolver a dignidade feminina

Irmã Siphim, que desde 2008 está à frente da Comissão episcopal das Mulheres, observa que “para enfrentar essas preocupações a Igreja na Tailândia (350 mil batizados numa população de 65 milhões de habitantes), graças à colaboração com várias Congregações religiosas, iniciou desde 2015 programas pastorais em que se compromete a atuar especificadamente em favor da promoção, o desenvolvimento e a dignidade das mulheres, como parte do espírito da nova evangelização”.

Ajudas da Igreja

Uma das urgências é fazer crescer nas mulheres na Tailândia a consciência sobre seus direitos humanos e sobre a dignidade da pessoa, ressalta a religiosa acrescentando que isso significa uma instrução adequada e um crescimento profissional para abrir caminhos de desenvolvimento socioeconômico.

“A Igreja católica na Tailândia esta colocado à disposição todos os recursos humanos e materiais possíveis para permitir às mulheres do país adquirir confiança, de modo que possam sair do círculo vicioso de pobreza, submissão e exploração. Buscamos valorizar suas vidas, bem como a de suas famílias e de seus filhos”, ressalta ainda Irmã Siphim.

Doutrina social da Igreja e o magistério do Papa Francisco

Por fim, recorda-se que várias Congregações religiosas femininas no país do sudeste asiático organizam simpósios e seminários de formação sobre questões sociais que versam de modo particular sobre a condição da mulher, em colaboração com as comissões diocesanas e outras entidades da sociedade civil. Tais programas de formação contemplam o ensinamento sobre os princípios da doutrina social da Igreja e o magistério do Papa Francisco.

 

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Missa diária é segredo de longevidade de italiana de 114 anos

Maria Giuseppa Robucci, italiana de 114 anos. A “nonna Peppa”, como é conhecida, sofreu uma cirurgia no final do mês de junho no hospital religioso de alta especialização da cidade de San Giovanni Rotondo, criado e inaugurado por Padre Pio em 1956 – a Casa Alívio do Sofrimento.

Segundo o diretor da equipe que coordenou a cirurgia, Roberto Murgo, “o ótimo estado de saúde e as condições clínicas consentiram de efetuar uma cirurgia ‘paliativa’ com o objetivo de prevenir o provável aparecimento de complicações muito sérias, além de melhorar a qualidade da sua vida”.

A nonna Peppa nasceu em Poggio Imperiale no ano de 1903 e sempre teve uma vida simples: cuidou dos 5 filhos, junto com o marido, pequeno agricultor e dono de um bar. Maria Giuseppa adora pão e tomate.

O segredo da sua longevidade? “A Santa Missa na Igreja de São Plácido mártir”, responde ela que, “até há alguns anos ia sozinha, todos os dias”. Muito devota de Padre Pio, nonna Peppa o encontrou mais de uma vez nas missas e, também, quando ele saudava os fiéis da janela do seu quarto durante a noite.

“Com o seu testemunho ela nos ensinou o valor da oração, que nos sustenta e nos dá força de saber aceitar com serenidade tudo que acontece”, disse a filha de nonna Peppa, a Irmã Nicoletta, que acompanhou e cuidou da mãe no hospital.

 

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Arcebispo Mouche sobre a libertação de Mosul: difícil retorno da população

“Uma notícia que assume um grande valor para o futuro do nosso país.” Com essas palavras, o arcebispo sírio-católico de Mosul, Kirkuk e do Curdistão, Dom Petros Mouche, comenta à agência católica Sir a libertação de Mosul, segunda cidade iraquiana, tirada do Estado Islâmico (EI) pelo exército regular após nove meses de batalha que deixaram no território escombros e milhares de pessoas sem casa.

Estou voltando de Mosul onde encontrei o primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, disse o prelado falando por telefone.

Retorno dos cristãos com segurança

“Em nosso colóquio abordamos vários pontos entre os quais como favorecer o retorno dos cristãos, como garantir a segurança e oferecer o suporte indispensável para as necessidades da população, a começar pela água a ser fornecida às escolas. No momento, infelizmente, o retorno da população, não somente cristã, é difícil e precisará de tempo.”

“Configura-se diferente, ao invés, a situação nos vilarejos cristãos da planície de Nínive, onde os retorno já começou. Dias atrás 320 famílias voltaram para Qaraqosh. Outras estão aguardando retornar porque as crianças esperam o fim das aulas em Irbil onde se encontram após a invasão do Estado Islâmico em 2014”.

 

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Papa “reforça o referencial de fé que se tem ao longo da vida”, diz jornalista

A família Sousa, da jornalista brasileira Michelle, acredita que o magistério do Papa Francisco tem reforçado o referencial de fé que as famílias têm ao longo da vida. Com 20 anos de profissão e tendo trabalhado em diferentes mídias, Michelle está há quase 5 anos na Rádio CBN, a Central Brasileira de Notícias, com sede em João Pessoa, na Paraíba.

Pela primeira vez na Itália e num contexto bem familiar, Michelle veio para o casamento do irmão celebrado na região da Sicília. Um grupo de 12 pessoas, entre elas, o seu pai de 82 anos que nunca tinha viajado para o exterior: “meu pai tem forte formação católica, inclusive foi seminarista, e nos educou profundamente na fé católica. Eu fui catequista e minha filha também foi educada na religião católica”.

Michelle acredita que o momento é de renovação da Igreja Católica, com o grande referencial do Papa Francisco, inclusive aos jovens: “o Papa está guiando os jovens na fé. É muito importante essa mensagem e essa abertura aos jovens. Eles têm hoje um acesso a muita informação, que é pulverizada, e se faz necessário esse referencial de fé para guiá-los no mundo digital e líquido. É preciso que as pessoas saibam diferenciar os valores que conduzem as pessoas, uma fé vivenciada nas pequenas atitudes do dia a dia. É o exemplo que vai dos adultos para as novas gerações.”

 

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Card. Farrell: a hora dos leigos assumirem protagonismo na Igreja é agora

“O futuro da Igreja depende dos leigos” e este futuro começa agora, afirmou o Prefeito da Congregação para os Leigos, Família e Vida, Cardeal Kevin Farrell, em entrevista ao “America”.

O purpurado estadunidense considera que “este é o momento na vida da Igreja em que realmente podemos tentar implementar aquilo de que já falava o Vaticano II, ou seja, o papel dos leigos” e lamenta os “mal-entendidos e confusão” ocorridos em algumas ocasiões sobre o chamado conciliar para que todo o povo de Deus assuma o protagonismo que corresponde aos batizados.

Mal-entendidos estes que produziram até mesmo “lutas internas” entre diferentes sensibilidades na Igreja, fazendo com que se perdesse “muito terreno e muito tempo”, mas que com o exemplo do Papa Francisco, tudo isso são “águas passadas”.

Futuro da Igreja depende dos leigos

“Os leigos têm uma vocação a ser desempenhada na Igreja, e estou firmemente convencido de que o futuro da Igreja depende deles”, diz o Cardeal, que já esteve à frente da Diocese de Dallas. “Sempre senti a necessidade de promover os leigos dentro da Igreja e dentro de sua organização”.

O Papa Francisco também tem este interesse, pois “cada vez que o encontro em cerimônias ou eventos, ele sempre se aproxima e quer saber como as coisas estão indo”, revela.

Leigo para assumir setor da Família

Depois das recentes nomeações do brasileiro Padre Alexandre Awi Mello como Secretário do Dicastério e da leiga consagrada espanhola Marta Rodríguez como Diretora do Departamento de Assuntos da Mulher, o Cardeal Kevin Farrell busca agora um leigo ou uma leiga para assumir o setor da família.

“Para este setor gostaria de contar com um homem ou mulher casado(a) e que tenha uma família, porque teria mais credibilidade, e de fato tem que ter alguém no comando que entenda a vida, a família, a moralidade e tudo mais”.

Igreja em saída

Dom Farrel revela ainda que o foco do trabalho desenvolvido pelo Dicastério que preside é em ser “uma Igreja em saída, uma Igreja missionária”, respondendo ao apelo do Papa Francisco.

Sobretudo nas visitas ad limina, onde “temos que escutar o que acontecer, assimilar o que os bispos nos contam e não ter respostas preparadas de antemão”. “Às vezes, no passado, nós nos precipitávamos em responder e dizer aos bispos o que tinham que fazer”, reconhece.

Papa Francisco

A respeito do Papa, o Prefeito da Congregação para os Leigos, Família e Vida revela que neste período de quase um ano em que trabalha mais próximo a ele, aprofundou seu respeito por um homem que considera “muito pensativo, profundamente espiritual, carinhoso e envolvido”.

“Ele me impressiona!”, confessa. “Não é uma pessoa mediática, nem um homem de espectáculo, “porém o que faz, com todos, quando está falando contigo, é como se fosse a única pessoa em todo o mundo com quem teria que se preocupar”. O segredo – acrescenta Farrell – do “porque é tão popular”. Seu jeito de ser “é o que atrai e o que faz as pessoas voltarem para a Igreja”.