Baixe os materiais para trabalhar a Campanha Missionária 2020

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

Durante a solenidade de Pentecostes, no domingo de 31 de maio, o Papa Francisco divulgou sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, celebrado em 18 de outubro de 2020, inspirada na passagem de Isaías «Eis-me aqui, envia-me» (Is 6, 8). Neste ano, a mensagem não será encartada dentro do livrinho da Novena Missionária, e sim será parte de um novo material em que também apresenta os dados da distribuição da coleta missionária no mundo.

Santinho dos Padroeiros da Missão

Foram confeccionadas duas versões dos santinhos com os Padroeiros da Missão, São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus. O material traz a Oração da Campanha Missionária. Também é possível utilizar o Zapcode. Basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois, ao direcionar o aparelho para o santinho é possível assistir a uma animação e acessar os conteúdos da Campanha Missionária.

Envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões

O envelope deve ser utilizado exclusivamente para a Coleta do Dia Mundial das Missões, feita nas celebrações do penúltimo final de semana de outubro (este ano, dias 17 e 18). As ofertas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

Oração dos Fiéis

As orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro incluem um comentário inicial e a Oração da Campanha. As orações encontram-se disponíveis em PDF e podem ser projetadas através de aparelho multimídia para que a comunidade, reunida em celebração, acompanhe e reze em sintonia com a temática da Campanha Missionária. Além disso, serão inseridas em alguns Folhetos Litúrgicos.

Apresentação da Campanha Missionária em PowerPoint

Elaboramos um arquivo em PowerPoint para ajudar na apresentação da Campanha Missionária 2020. O arquivo descreve todos os materiais que compõe a campanha, assim como apresenta os dados da distribuição da coleta missionária no mundo.

Outros

Na Área Especial

 

Como será a Novena de Natal de 2020?

No primeiro capítulo do Gênesis está a primeira revelação da Palavra de Deus: Ele disse e tudo foi feito. A Palavra fecunda faz a terra produzir, realizando a vontade de Deus e cumprindo sua missão de tudo criar. Qual é a missão da Palavra que sai da boca de Deus? A Palavra que Deus pronuncia tem poder em si mesma de realizar o que está dito.

Nesta Novena do Natal 2020, vamos contemplar a Palavra, pilar da Igreja, casa do povo de Deus. Seu som ressoa e se espalha em toda a Terra, tem sabor de mel e amargor de remédio, é sussurro e estrondo que percorre o mundo inteiro, tudo vê, corrige com suavidade e faz a verdade brilhar como o fulgor do Sol.

Jesus é o semeador divino! Continua a semear no coração dos homens a sua Palavra de Salvação. Serve-se da pregação do sacerdote na homilia de cada domingo. Serve-se das mensagens do Santo Padre e seus bispos e da boa leitura que fizemos. Serve-se de um acontecimento que obriga as pessoas a pensar. Nesta pandemia, milhões de pessoas que nunca rezavam começaram a fazê-lo e muitas almas se robusteceram na fé, desapegando-se de muitas coisas fúteis e tomando consciência do valor das pessoas ao seu redor.

A Palavra do Senhor pode dar sentido à nossa vida e dar-nos serenidade e paz mesmo no meio das maiores calamidades. Nada existe sem a Palavra. Nenhuma partícula da matéria, nenhuma fração do tempo, nenhum sinal existente e pensado ou imaginado está fora da Palavra. Nós somos a Palavra pronunciada por Deus, não há uma só pessoa do passado, presente ou futuro que tenha outra origem. Nos detalhes de tudo o que existe está a presença da Palavra de Deus.

Na parábola do semeador, Jesus é o Semeador de si mesmo, Ele se doa para todas as almas humanas. Semeia-se sempre em meio às pedras e espinhos, na aridez e indiferença dos homens e mulheres, realiza a perfeição do bem quando encontra terra boa e o compromisso de quem quer cultivá-lo.

A Lectio Divina, leitura orante da Palavra, nos ajuda a encontrar Jesus na Eucaristia dominical e na vida diária de comunhão com o próximo, a aprender sobre o mistério do Reino de Deus nas parábolas bíblicas, com suas sentenças e alegorias que nunca esgotam a novidade da presença de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“A Palavra de Deus é uma realidade dinâmica, sempre viva, que progride e cresce, porque tende para a perfeição que os homens não podem deter. Fortalece-se com o decorrer dos anos, cresce com o andar dos tempos, desenvolve-se por meio das idades. Não se pode conservar a Palavra sem a fazer progredir, nem se pode prendê-la a uma leitura rígida e imutável sem desprezar a ação do Espírito Santo” (Bento XVI).

A Novena de Natal de 2020 convida-nos à catequese em nossas casas, a reunir todas as pessoas que foram distanciadas neste tempo longo da pandemia. Com a ternura materna de Maria e o silêncio oblativo de José, acolhemos, protegemos, promovemos e integramos em nossa casa todas as famílias para a festa da Encarnação do Verbo de Deus. Nosso Deus está conosco! Ele está em nossa casa para ser o nosso caminho, a nossa verdade e a nossa vida em abundância. Ele é a Palavra da Salvação!

Não há nada mais prático e importante do que encontrar-se com Deus, do que apaixonar-se por sua Palavra, do que viver com Cristo, por Cristo e em Cristo. Apaixona-te! Permanece no amor! Tudo passará a ser diferente.

Feliz Natal 2020!
Abençoado Ano Novo!

 

Dom Carlos Verzeletti – Bispo de Castanhal – PA / Portal Kairós

São Miguel Arcanjo: ofício de combater o inimigo

São Miguel Arcanjo não é um santo, e sim um anjo, e o líder de todos os anjos e do exército de Deus. Isso é o que o título “Arcanjo” significa, que ele está acima de todos os outros em posição.

São Miguel Arcanjo

São Miguel tem quatro responsabilidades ou ofícios principais, como sabemos pelas escrituras e pela tradição cristã:

O primeiro: é combater Satanás.
O segundo: é escoltar os fiéis ao céu na hora da morte.
O terceiro: é ser campeão de todos os cristãos e da própria Igreja.
E a quarta: é chamar os homens da vida na Terra para o julgamento celestial.

Muito pouco se sabe sobre São Miguel, exceto o que sabemos das escrituras, que são esparsas.

Em Daniel, São Miguel Arcanjo é mencionado duas vezes. A primeira vez como alguém que ajudou Daniel, e a segunda vez ele é mencionado com respeito ao fim dos tempos do mundo, quando ele representará os “filhos do teu povo”.

Sua próxima menção vem na Epístola de São Judas, onde se diz que São Miguel guardou os túmulos de Moisés e Eva e lutou com Satanás pelo corpo de Moisés.

A menção final está no Apocalipse, onde São Miguel e seus anjos lutam com o dragão.

Existem outras escrituras onde São Miguel está implícito, mas não é mencionado pelo nome, como o anjo; que defende o portão do Paraíso, que defende contra Balaão e “que derrotou o exército de Senaqueribe*”.
* (em acádio: Sin-ahhe-eriba; lit. “Sim multiplicou os seus irmãos”) foi rei da Assíria que reinou entre 705 a 681 a.C.. Ele é lembrado principalmente por suas campanhas militares contra Babilônia e Judá, além de seus programas de construção – mais notavelmente na capital da Assíria, em Nínive.

Quais são os versículos mais conhecidos da Bíblia?

Hoje, São Miguel Arcanjo é invocado para proteção, especialmente de inimigos letais. Ele também é o patrono de soldados, policiais e médicos.

São Miguel Arcanjo é referenciado no Antigo Testamento e tem sido parte dos ensinamentos cristãos desde os primeiros tempos. Nas escrituras e tradições católicas, ele atua como o defensor da Igreja e principal oponente de Satanás, e ajuda as pessoas na hora da morte.

Uma “Oração a São Miguel” amplamente usada foi posta em uso oficial pelo Papa Leão XIII em 1886 e foi recomendada pelo Papa João Paulo II em 1994. O dia da festa dos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael é 29 de setembro.

Catequese – São Miguel Arcanjo 2020 para colorir e recortar:

Na Área Especial

Devocionário de São Miguel Arcanjo:

Quaresma de São Miguel Arcanjo 2020 para imprimir:

 

Portal Kairós

Literatura para trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020

Estes materiais foram organizados especialmente para você trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020.

Aqui, você vai encontrar propostas de atividades baseadas em obras literárias infantis e infanto-juvenis que possibilitam o trabalho com o tema integrador da Campanha da Fraternidade 2020.

O tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34) favorecem a percepção da vida que se manifesta tanto na beleza e na alegria quanto nas feridas que eventualmente machucam e que, se não forem cuidadas, podem ameaçar a vida.

Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020

Consideramos que as sugestões de obras literárias indicadas abaixo, para download, possam ajudar você a trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade 2020 com seus estudantes e sugerimos, para cada obra literária, a realização de uma atividade para aprofundar o tema.

Ó Maria, aurora do mundo novo,
Mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida:
olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças
a quem é impedido nascer,
de pobres para quem se torna difícil viver,
de homens e mulheres vítimas de inumana violência,
de idosos e doentes assassinados pela indiferença
ou por uma falsa compaixão.
Fazei com que todos aqueles que creem no vosso Filho
saibam anunciar com desassombro e amor aos homens
do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como
um dom sempre novo, a alegria de o celebrar
com gratidão em toda a sua existência, e a coragem
para o testemunhar com grande tenacidade, para construírem,
juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização
da verdade e do amor, para louvor e glória de
Deus Criador e amante da vida.
Amém!

São João Paulo II – Carta Encíclica Humanae Vitae

Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020

Editora SM
Editora Moderna
Editora Melhoramentos
Editora Brasil
Editora Biruta

Apresentamos a Campanha da Fraternidade 2020

Baixe sugestões de livros sobre a temática da CF 2020:

Na Área Especial

Formação para Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020 – Irmã Dulce – 198 páginas:

Formação para Trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020 – Irmã Dulce – 313 páginas:

Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2021

Conversar sobre a Campanha da Fraternidade 2020 com as crianças, nas turmas de catequese, é essencial.

São elas que levam para casa os argumentos aprendidos nos encontros catequéticos e, assim, ajudam sua família a refletir sobre o tema.

Por isso lançamos o livro (e-book) EXCLUSIVO: Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2021, destacamos imagens para colorir e recortar que podem ser trabalhadas na catequese infantil para fixar o tema da CF-2021 com as crianças. São mais de 50 imagens sobre o tema.

Material também para trabalhar a Campanha da Fraternidade 2020 nas escolas, pastorais e grupo de oração de crianças.

Baixe Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2021 em pdf:

Será lançado em breve!

 

CNBB / Portal Kairós

Calendário do ano litúrgico 2020 Ano A – São Mateus

Calendário do ano litúrgico 2020 Ano A – Evangelho de São Mateus

“Falar da formação litúrgica do Povo de Deus significa antes de tudo tomar consciência do papel insubstituível que a liturgia desempenha na Igreja e para a Igreja. E pode ajudar concretamente o povo de Deus a interiorizar melhor a oração da Igreja, a amá-la como experiência de encontro com o Senhor e com os irmãos e, diante disso, redescobrir nela o conteúdo e observar seus ritos.” Papa Francisco

Baixe o calendário do ano litúrgico 2020 (Domingos):

Na Área Especial

O Ciclo Litúrgico em CorelDraw e Photoshop em alta qualidade para impressão:

Baixe o calendário do ano litúrgico 2020 (Todos os dias):

2021

Baixe o calendário do ano litúrgico 2021 (Todos os dias):

 

É tempo de se preparar para a Campanha da Fraternidade 2020, não deixe para a última hora para conhecer seus subsídios que o Portal Kairós preparou para você.

Ano Litúrgico 2020 – Ano A
Evangelho de São Mateus – Ano Par
Início: 19 de dezembro de 2019
Encerramento: 28 de novembro de 2020

O calendário de 2020 terá 9 feriados nacionais, sem contar os feriados estaduais e municipais como o do Dia da Consciência Negra e aniversários das cidades. Destes, seis serão prolongados – isto é, vão cair em segundas ou sextas-feiras, e ‘emendar’ com o final de semana. Só um deles vai cair em um final de semana: 15 de novembro, Proclamação da República, cai em um domingo.

O segundo semestre será mais farto: serão quatro feriados prolongados, contra apenas dois entre janeiro e junho.

Diferente do que muita gente pensa, Carnaval e Corpus Christi não são feriados nacionais. As duas datas costumam ser consideradas ponto facultativo no serviço público federal, e são feriados estaduais ou municipais em muitos locais.

Assim, quem participar dessas datas, terá dois feriados a mais: 25 de fevereiro (Carnaval, terça-feira) e 11 de junho (Corpus Christi, quinta-feira). E quem puder emendar essas datas vai acabar com mais dois ‘feriadões’ prolongados: de 22 a 25 de fevereiro (Carnaval), e de 11 a 14 de junho (Corpus Christi).

Veja a lista de feriados nacionais:

1º de janeiro (quarta): Confraternização Universal
10, 11 e 12 de abril (sexta a domingo): Paixão de Cristo é dia 10
21 de abril (terça-feira): Tiradentes
1º, 2 e 3 de maio (sexta a domingo): Dia Mundial do Trabalho é dia 1º
5, 6 e 7 de setembro (sábado a segunda): Independência do Brasil é dia 7
10, 11 e 12 de outubro (sábado a segunda): Nossa Senhora Aparecida é dia 12
31 de outubro, 1º e 2 de novembro (sábado a segunda): Finados é dia 2
15 de novembro (domingo): Proclamação da República
25, 26 e 27 de dezembro (sexta a domingo): Natal é dia 25

Datas principais

Materiais e músicas para a liturgia

1° Domingo do Advento:
1° de dezembro de 2019

Festa da Sagrada Família de Jesus:
29 de dezembro de 2019

Epifania:
05 de janeiro (Domingo)

Batismo do Senhor:
12 de janeiro de 2020

Quarta-feira de Cinzas:
26 de fevereiro de 2020

Domingo de Ramos:
05 de abril de 2020

Domingo de Páscoa:
12 de abril de 2020

Ascensão do Senhor:
24 de maio (Domingo)

Pentecostes:
31 de maio de 2020

Santíssima Trindade:
07 de junho de 2020

Corpus Christi:
14 de junho (Domingo)

Sagrado Coração de Jesus:
19 de junho de 2020

Imaculado Coração de Maria:
20 de junho de 2020

1° parte de Tempo Comum: 12 de janeiro até 26 de fevereiro (7°Semana Comum)
Reinicio do Tempo Comum: 31 de maio (9° Semana Comum)

O ANO LITÚRGICO

Materiais e músicas para a liturgia

Chama-se Ano Litúrgico o tempo em que a Igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por Deus em Jesus Cristo. “Através do ciclo anual, a Igreja comemora o mistério de Cristo, desde a Encarnação ao dia de Pentecostes e à espera da vinda do Senhor” (NUALC nº 43 e SC nº 102).

Ano Litúrgico é, pois, um tempo repleto de sentido e de simbolismo religioso, de essência pascal, marcando, de maneira solene, o ingresso definitivo de Deus na história humana. É o momento de Deus no tempo, o “kairós” divino na realidade do mundo criado. Tempo, pois, aqui entendido como tempo favorável, “tempo de graça e de salvação”, como nos revela o pensamento bíblico (Cf. 2Cor 6,2; Is 49,8a).

As celebrações do Ano Litúrgico não olham apenas para o passado, comemorando-o. Olham também para o futuro, na perspectiva do eterno, e fazem do passado e do futuro um eterno presente, o “hoje” de Deus, pela sacramentabilidade da liturgia (Cf. Sl 2,7; 94(95); Lc 4,21; 23,43). Aqui, enfatiza-se então a dimensão escatológica do Ano Litúrgico.

O Ano Litúrgico tem como coração o Mistério Pascal de Cristo, centro vital de todo o seu organismo. Nele palpitam as pulsações do coração de Cristo, enchendo da vitalidade de Deus o corpo da Igreja e a vida dos cristãos.

Quando se inicia o Ano Litúrgico?

Diferente do ano civil, mas, como foi dito, não contrário a ele, o Ano Litúrgico não tem data fixa de início e de término. Sempre se inicia no primeiro Domingo do Advento, encerrando-se no sábado da 34ª semana do Tempo Comum, antes das vésperas do domingo, após a Solenidade de Cristo Rei do Universo. Esta última solenidade do Ano Litúrgico marca e simboliza a realeza absoluta de Cristo no fim dos tempos. Daí, sua celebração no fim do Ano Litúrgico, lembrando, porém, que a principal celebração litúrgica da realeza de Cristo se dá
sobretudo no Domingo da Paixão e de Ramos.

Mesmo sem uma data fixa de início, qualquer pessoa pode saber quando vai ter início o Ano Litúrgico, pois ele se inicia sempre no domingo mais próximo de 30 de novembro. Na prática, o domingo que cai entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro. A data de 30 de novembro é colocada também como referencial, porque nela a Igreja celebra a festa de Santo André, apóstolo, irmão de São Pedro, e Santo André foi, ao que tudo indica, um dos primeiros discípulos a seguir Cristo (Cf. Jo 1,40).

Ano Litúrgico e Dinâmica da Salvação

Tendo como centro o Mistério Pascal de Cristo, todo o Ano Litúrgico é dinamismo de salvação, onde a redenção operada por Deus, através de Jesus Cristo, no Espírito Santo, deve ser viva realidade em nossas vidas, pois o Ano Litúrgico nos propicia uma experiência mais viva do amor de Deus, enquanto nos mergulha no mistério de Cristo e de seu amor sem limites.

O Domingo, Fundamento do Ano Litúrgico

O Concílio Vaticano II (SC nº 6), fiel à tradição cristã e apostólica, afirma que o domingo, “Dia do Senhor”, é o fundamento do Ano Litúrgico, pois nele a Igreja celebra o mistério central de nossa fé, na páscoa semanal que, devido à tradição apostólica, se celebra a cada oitavo dia.

O domingo é justamente o primeiro dia da semana, dia da ressurreição do Senhor, que nos lembra o primeiro dia da criação, no qual Deus criou a luz (Cf. Gn 1,3-5). Aqui, o Cristo ressuscitado aparece então como a verdadeira luz, dos homens e das nações. Todo o Novo Testamento está impregnado dessa verdade substancial, quando enfatiza a ressurreição no primeiro dia da semana (Cf. Mt 28,1; Mc 16,2; Lc 24,1; Jo 20,1; como também At 20,7 e Ap 1,10).

Como o Tríduo Pascal da Morte e Ressurreição do Senhor derrama para todo o Ano Litúrgico a eficácia redentora de Cristo, assim também, igualmente, o domingo derrama para toda a semana a mesma vitalidade do Cristo Ressuscitado. O domingo é, na tradição da Igreja, na prática cristã e na liturgia, o “dia que o Senhor fez para nós” (Cf. Sl 117(118),24), dia, pois, da jubilosa alegria pascal.

As Divisões do Ano Litúrgico

Os mistérios sublimes de nossa fé, como vimos, são celebrados no Ano Litúrgico, e este se divide em dois grandes ciclos: o ciclo do Natal, em que se celebra o mistério da Encarnação do Filho de Deus, e o ciclo da Páscoa, em que celebramos o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, como também sua ascensão ao céu e a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja, na solenidade de Pentecostes.

O ciclo do Natal se inicia no primeiro domingo do Advento e se encerra na Festa do Batismo do Senhor, tendo seu centro, isto é, sua culminância, na solenidade do Natal. Já o ciclo da Páscoa tem início na Quarta-feira de Cinzas, início também da Quaresma, tendo o seu centro no Tríduo Pascal, encerrando-se no Domingo de Pentecostes. A solenidade de Pentecostes é o coroamento de todo o ciclo da Páscoa.

Entremeando os dois ciclos do Ano Litúrgico, encontra-se um longo período, chamado “Tempo Comum”. É o tempo verde da vida litúrgica. Após o Natal, exprime a floração das alegrias natalinas, aí aparecendo o início da vida pública de Jesus, com suas primeiras pregações. Após o ciclo da Páscoa, este tempo verde anuncia vivamente a floração das alegrias pascais. Os dois ciclos litúrgicos, com suas duas irradiações vivas do Tempo Comum, são como que as quatro estações do Ano Litúrgico.

O “Santoral” ou o “Próprio dos Santos”

Em todo o Ano Litúrgico, exceto nos chamados tempos privilegiados (segunda parte do Advento, Oitava do Natal, Quaresma, Semana Santa e Oitava da Páscoa), a Igreja celebra a memória dos santos. Se no Natal e na Páscoa, Deus apresenta à Igreja o seu projeto de amor em Cristo Jesus, para a salvação de toda a humanidade, no Santoral a Igreja apresenta a Deus os copiosos frutos da redenção, colhidos na plantação de esperança do próprio Filho de Deus. São os filhos da Igreja, que seguiram fielmente o Cristo Senhor na estrada salvífica do
Evangelho. Em outras palavras, o Santoral é a resposta solene da Igreja ao convite de Deus para a santidade.

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