Liturgia

Em 2025

Epifania do Senhor (Domingo)  – 5 de janeiro
Batismo do Senhor –  12 de janeiro
Quarta-feira de Cinzas –  5 de março
Páscoa da Ressurreição –  20 abril
Ascensão do Senhor (Domingo)  –  1º de junho
Pentecostes – 8 de junho
Santíssima Trindade – 15 de junho
SS. Corpo e Sangue de Cristo – 19 de junho
Sagrado Coração de Jesus – 27 de junho
São Pedro e São Paulo (Domingo) – 29 de junho
Assunção da BVM (Domingo) – 17 de agosto
Todos os Santos – 1º de novembro
Solenidade de Cristo-Rei – 23 de novembro
1º Domingo do Advento – 30 de novembro
Sagrada Família – 28 de dezembro

Reflexão e sugestão para a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B

Para: 01/01/2021

Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B

Nm 6,22-27; SI 66;Gl 4,4-7; Lc 2,16-21

Mãe de Deus 2021

Roma – Detalhe da pintura de Santa Maria da Basílica de Santa Maria degli Angeli

O tempo de Deus chama-se agora, e aqui Ele age com seu eterno amor. Ao celebrarmos a solenidade da Santa Mãe de Deus e o Dia Mundial da Paz, recordemos o amor do Pai para com nossa humanidade, tão vivamente apresentado a nós pela encarnação de seu Filho Jesus.

Nesta solenidade da maternidade de Maria, celebramos Jesus, que quer dizer: “Deus salva”, e penetramos no profundo mistério de Cristo. Jesus é a perfeita bênção de Deus para nós. Por isso meditamos, na Palavra, sobre a chamada bênção de Aarão, conforme a Primeira Leitura. Essa bênção, que é Jesus, é também o dom de nossa salvação e a paz para todos os homens. Nele somos salvos e libertos.

Maria, como Mãe de Jesus, por desígnio do Pai, continua a nos indicar o caminho para seu Filho, a nos apresentá-lo, como o apresentou aos pastores, pois sabe profundamente que Jesus é a oferta de salvação para todos nós. Ela é a Mãe de todos os que nascem e renascem para a vida divina.

Como somos cristãos e amamos a Jesus, o Filho de Deus, nascido de Maria, a paz torna-se o objetivo de todos nós que devemos amar com sinceridade de coração. A paz é sacramento do Reino. Jamais poderemos deixar de realizar nossa parte em seu favor. Ela é da terra e do céu.

Assim, a festa da maternidade de Maria nos conduz para dentro do projeto de Cristo, acolhido pelos pobres, os pastores, que também são acolhidos por Ele. A bem-aventurança da paz é dom messiânico, é salvação trazida pelo Cristo, é nossa reconciliação com Ele, com Deus e entre nós. Devemos, ao mesmo tempo, estar atentos à prática da justiça, da honestidade, da equidade e solidariedade, que são o caminho que nos conduz à paz entre as nações. Só por meio da paz, gerada pela justiça, poder-se-á construir a harmonia entre os povos e as nações. O papa Paulo VI, em seu discurso na ONU, em 1965, terminou dizendo: “A paz deve guiar o destino dos povos e da humanidade toda! Se quereis ser irmãos, deixai cair as armas de vossas mãos. Não se pode amar com armas ofensivas em punho”.

Celebrando a maternidade de Maria e o mistério da encarnação do Redentor do mundo, tomemos consciência de nossa missão de cristãos, realçando os valores do Evangelho, que nos levam à salvação e nos fazem, aqui e agora, experimentar a verdadeira paz. Paz para você.

Sugestões litúrgicas para a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B

– Procissão de entrada: colocar um grupo de crianças vestidas de branco e com velas acesas nas mãos; no centro do grupo, pôr um(a) adolescente com uma bandeira branca.
– Proclamação do Evangelho: pedir para que as crianças, com as velas, circundem a Mesa da Palavra até a proclamação do Evangelho.
– Abraço da Paz: o(a) adolescente que entrou com a bandeira, no início da missa, poderá executar uma dança com ela.
O grupo de crianças do início da celebração, agora, poderá entrar pelo corredor central, com um cartaz escrito: PAZ.

Sugestões de repertório para a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B (O Domingo)

Abertura: Tu és a glória
Aclamação: Aleluia! De muitos modos
Oferendas: Que maravilha
Comunhão: Senhor, fazei de mim

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – Santa Maria, Mãe de Deus 2021

Áudios para Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B CNBB:

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

01 de janeiro – Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021

Santa Maria, Mãe de Deus 2021

Maria, mensageira da paz

É muito significativo iniciar o ano-novo com a celebração de Maria, Mãe de Deus, e o dia mundial da paz. Maria deu à luz o Príncipe da paz e o educou no caminho da paz. Os pastores que visitaram a Sagrada Família beberam da paz e da serenidade que nela encontraram.

O Evangelho dá destaque às personagens relevantes nesta solenidade: José, homem justo, acompanha Maria e seu filho; Maria, silenciosa, guarda e medita tudo em seu coração; o filho recebe o nome de Jesus, que significa “Deus salva”; os pastores se encontram ansiosos pela novidade.

Pessoas simples, pobres da terra que viviam longe dos povoados, os pastores, depois de receberem o anúncio do anjo, partem confiantes e às pressas em busca do recém-nascido. Em Belém, numa manjedoura, encontram o Messias há muito esperado. São justamente eles os primeiros a tomar conhecimento da grande novidade.

Após esse encontro, são novamente eles os primeiros anunciadores da chegada do Salvador da humanidade. Essa boa notícia traz muita alegria e esperança ao povo, que aguardava a realização das profecias. Ao mesmo tempo, é má notícia para as autoridades do grande centro de Jerusalém.

Iniciar o ano-novo sob a proteção de Maria é sempre motivo de muita alegria – particularmente após atravessarmos um ano de muito sofrimento, trazido pela pandemia e pelas polarizações. Ao longo do ano, cabe-nos assumir a tarefa de sermos, a exemplo dos pastores, pessoas que apontam caminhos de esperança e otimismo para o povo, mesmo diante dos desafios e dificuldades que nos aguardam.

Aprendamos de Maria a observar e meditar os fatos e as notícias que nos chegam diariamente a fim de descobrirmos os caminhos de Deus, os quais se revelam também no meio de caminhos tortuosos. Deus age por meio das pessoas e dos acontecimentos; saibamos discernir sua mão presente nos altos e baixos da vida. Mulher da paz, Maria nos ensina a valorizar, respeitar e promover as pessoas fragilizadas e assumir o caminho e o compromisso da paz, a começar pela própria família.

Portal Kairós / Pe. Nilo Luza, ssp

Reflexão e sugestão para a Festa da Sagrada Família 2020: Jesus, Maria e José – Ano B

Para: 27/12/2020

Sagrada Família: Jesus, Maria e José 2020 – Ano B

Eclo 3,3-7.14-17 ou Gn 15,1-6; 21,1-3; SI 127; Cl 3,12-21 ou Hb 11,8.11-12.17-19; Lc 2,22-40

Festa da Sagrada Família 2020

A salvação vem de modo simples entre os simples

A liturgia do tempo do natal nos convida a meditar sobre a família. O modelo apresentado é o casal de Nazaré, que vem até o templo para
apresentar o filho. Nada de extraordinário, já que estavam seguindo a Lei. O que justificaria chamar essa família de sagrada, como nos sugere a liturgia? Não são atos extraordinários que realizam, muito menos manifestam honra aos modos palacianos da época. Também não é por uma palavra dita por um deles, já que o relato bíblico não nos reporta nenhuma palavra de José e Maria.

Para nos darmos conta de que essa família é sagrada, precisamos olhar para Simeão e Ana. A sabedoria, cultivada nos longos anos de vida, permitiu a ambos reconhecer a revelação de Deus na simplicidade e no cotidiano da história. O evangelista não poupa tinta em sua pena para narrar que ali se cumpria a grande profecia: Estava ali o menino, que traz a salvação, a luz para todas as nações e a glória para Israel (Simeão); Ana é a mulher do anúncio, pois contempla, louva e anuncia que, naquele menino, estava a Libertação de Jerusalém.

Tal perspicácia só é possível àqueles que são movidos pelo Espírito e vivem na vigilância constante, à espera da ação divina em socorro da humanidade. Além da importância das palavras proferidas, a atitude de Simeão e Ana nos ensina, ainda hoje, a reconhecermos o momento de Deus na história e nos alegrarmos com sua salvação, especialmente quando vem de modo simples entre os simples.

O amor vincula e fortalece para também nós constituirmos famílias sagradas

Jesus, Maria e José são colocados como modelo acessível para todas as famílias. São pobres, sofrem perseguição, estão embrenhados na história e cultura de sua época e cultivam a fé, vão ao templo e seguem as tradições. O que faz com que essa família seja sagrada é a abertura à vontade de Deus, é deixar-se guiar pelo Espírito Santo. A presença de Jesus não garantia que José e Maria fossem uma
família sagrada, mas sim o modo como o acolhem no ventre, no coração, na vida.

Assim, constituir uma família sagrada não está fora de nosso alcance. A cultura atual manifesta grande desapreço pela instituição
família, cujos reflexos são evidentes na realidade dos lares. O amor fragmentado e interesseiro se reflete no descompromisso em relação à paternidade e à maternidade. A pergunta espontaneamente surge: é possível ainda constituir uma família sagrada?

A primeira e a segunda leituras lançam luzes sobre essa questão, no momento em que recordam valores fundamentais a serem resgatados e colocados na dinâmica do lar, da comunidade e da grande sociedade. Respeito entre pais e filhos e o reconhecimento de que o verdadeiro amor é o vínculo da perfeição parecem coroar ambos os ensinamentos.

Iluminados pelos ensinamentos bíblicos, saibamos olhar a realidade concreta de nossas famílias e resgatar a importância de abri-las a Deus e colocá-las na dinâmica do amor, que vincula e fortalece para enfrentar os desafios. Que não percamos de vista que Cristo continua sendo nossa luz, nossa glória, nossa libertação!

Sugestões litúrgicas para a Festa da Sagrada Família 2020: Jesus, Maria e José – Ano B

– Após a procissão de Entrada: acolher a família que levou para casa a imagem da Sagrada Família. Colocar a imagem em um local apropriado, à vista de todos, de onde a outra família a tomará para levar para casa no fim da celebração.

– Se for oportuno, a família pode relatar brevemente a experiência orante de ter levado a imagem para casa.

– Oferendas: momento propício para apresentar à comunidade as criancinhas ainda não batizadas. As famílias podem entrar levando, bem elevadas, os bebes e as crianças. Ao chegar ao presbitério, o presidente da celebração os apresenta e faz uma breve oração de acolhida. Importante criar um vínculo com o Evangelho da Apresentação.

– Envio da comunidade: pode-se fazer uma oração especial sobre todas as famílias presentes, aspergindo todo o povo com água benta.

– Realizar o sorteio de qual família levará a sagrada Família para a casa.

Sugestões de repertório para a Festa da Sagrada Família 2020: Jesus, Maria e José – Ano B (O Domingo)

Abertura: Nasceu-nos hoje
Aclamação: Aleluia! Eu vos trago
Oferendas: Nas terras
Comunhão: Da cepa brotou

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – Sagrada Família 2020

Áudios para a Festa da Sagrada Família 2020: Jesus, Maria e José – Ano B CNBB:

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

27 de dezembro – Festa da Sagrada Família 2020: Jesus, Maria e José

Sagrada Família 2020: Jesus, Maria e José

Na Eucaristia renovamos nossa esperança e a alegria própria deste tempo do Natal, tendo presentes também as famílias atingidas pelo sofrimento deixado pela pandemia ao longo deste ano. A Sagrada Família de Nazaré, que hoje festejamos, seja exemplo e inspiração para todas as famílias reunidas nesta celebração, que se esforçam para viver em harmonia, cultivando o amor, a paz, o cuidado e o respeito entre todos.

Deus nos concede a família, como um dom, para ser amada, cuidada e valorizada.

A ESPERANÇA E ALEGRIA DO POVO FIEL A DEUS

Maria e José levam seu recém-nascido a Jerusalém para apresentá-lo ao templo e consagrá-lo ao Senhor. Oferecem dois pombinhos, a oferta dos pobres. Como bons judeus, cumprem as prescrições da Lei deixada por Moisés. É uma família plenamente inserida na ordem social.

Em Jerusalém, com a chegada da família de Nazaré, transborda a alegria dos pobres e fiéis às antigas promessas divinas. Seus representantes são Simeão e Ana, que profetizam a respeito do recém-nascido, portador de esperança para o povo que sofre.

Simeão, justo e piedoso, depois de se encontrar com o menino, sente sua vida plenificada, realizada, pronta para o encontro definitivo com o Pai. Para ele, Jesus é “a luz e a glória do povo de Israel” – povo que vivia em situação de tristeza, mas para o qual agora chegou a consolação. O recém-nascido, porém, não pertence apenas a Israel: será luz para todas as nações. Será também sinal de contradição, pois as pessoas deverão se posicionar a favor ou contra os valores que ele encarna.

A profetisa Ana, inserida nas práticas religiosas do templo, o qual ela frequentava com assiduidade, põe-se a louvar a Deus e falar do menino a todos os que esperavam a libertação. Com alegria e otimismo, busca na comunidade (templo) força e luz para levar a mensagem do menino a um povo que necessitava ser resgatado de sua servidão.

Nas atitudes de ambos, manifestam-se a alegria e a esperança do povo que vê no menino a resposta aos seus anseios de consolação e libertação. Em seu grande gesto de amor, Deus envia seu Filho para levar à humanidade a esperança e a alegria capazes de contagiar as pessoas de boa vontade. Como seu próprio nome revela, Jesus é a salvação da humanidade, ansiosa por boas notícias.

A exemplo de Simeão, tomemos o menino nos braços e não o abandonemos; fiquemos com ele ao longo de todo o ano que está prestes a começar. E, a exemplo de Ana, falemos a todos sobre as coisas boas que esse menino realizou em favor dos pobres e dos que esperam por libertação.

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

O calendário do ano litúrgico 2021 Ano B – São Marcos

Calendário do ano litúrgico 2021 Ano B – Evangelho de São Marcos

Calendário do ano litúrgico 2021

Seja bem-vindo, 2021!

Grande tesouro é a sagrada liturgia da Igreja. Em cada celebração, temos a oportunidade de viver um encontro profundo e transformador com o Senhor. Na liturgia Deus vem encontrar-se com seu povo, para alimentá-lo e fortalecê-lo. O povo, por sua vez, responde a Deus com cânticos e orações. A liturgia visa celebrar, isto é, tornar célebre, honrar e exaltar a Santíssima Trindade, bem como celebrar os santos sacramentos.

Nela, a Igreja celebra principalmente o mistério Pascal, pelo qual Cristo realizou a obra de nossa salvação (cf. CIC §1067). É o mistério central da vida de Cristo, sua Paixão, Morte e Ressurreição para nos salvar.

Quando a Liturgia faz memória desses mistérios, torna-os presentes, traz para o momento atual esses acontecimentos da salvação, renova nossa redenção e ainda nos indica o futuro: a construção do Reino de Deus. Ela,”pela qual, no divino sacrifício da Eucaristia, se exerce a obra de nossa redenção, contribui do modo mais excelente para que os fiéis, em sua vida, exprimam e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja” (SC 2). Pela Liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção (cf.CIC §1069). Por meio dela, Jesus Cristo exerce seu múnus sacerdotal, em que é realizada a santificação do homem e o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, cabeça e membros.

Por isso, afirmou o Vaticano li que “toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e de seu corpo, que é a Igreja, é ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja” (SC 7) (CIC §1070). As celebrações que acontecem ao longo do Ano Litúrgico nos ajudam a compreender e a viver em plenitude o mistério de Cristo, atualizado pelos sacramentos. O mistério que celebramos na liturgia é o dom da vida, que Deus quis manifestar e comunicar aos homens em seu Filho, morto e ressuscitado, com a efusão do Espírito Santo.

O Ano Litúrgico B, que iniciamos em dezembro de 2020, traz como destaque o Evangelho segundo Marcos, cujo objetivo maior é esclarecer quem de fato é Jesus para evitar distorções em seu seguimento. O evangelho de Marcos nasce da necessidade de a comunidade colocar por escrito suas memórias sobre quem é Jesus, reforçando que seu messianismo não passa pelo poder e pela glória, mas sim pelo sofrimento e pela cruz.

O Portal Kairós quer ser um apoio para os ministros ordenados e leigos na preparação das celebrações eucarísticas e da Palavra junto de suas comunidades, oferecendo-lhes reflexões elaboradas, a partir dos textos bíblicos, e SUGESTÕES LITÚRGICAS para cada domingo do ano e também para as festas e solenidades previstas no calendário litúrgico. Nosso propósito é favorecer ainda mais a qualidade das reflexões e dinâmicas celebrativas em nossas comunidades, para que nossas eucaristias e celebrações da Palavra proporcionem às pessoas um verdadeiro e marcante encontro com Jesus, levando-as a viver já no presente o Reino de Deus.

Portal Kairós / Pe. Fábio Evaristo, C.Ss.R.

Na Área Especial

Baixe o calendário do ano litúrgico 2021 (Domingos):

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Baixe o calendário do ano litúrgico 2021 (Todos os dias):

ANO LITURGICO 2021 – Ano B
São Marcos – Ano ímpar
Início: 29 de Novembro 2020
Término: 27 Novembro 2021

2021 vai ter nove feriados prolongados

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