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Portal kairós2020-05-20 11:00:432020-05-25 15:11:21Novena de Pentecostes (cantos)Liturgia
Em 2025
Epifania do Senhor (Domingo) – 5 de janeiro
Batismo do Senhor – 12 de janeiro
Quarta-feira de Cinzas – 5 de março
Páscoa da Ressurreição – 20 abril
Ascensão do Senhor (Domingo) – 1º de junho
Pentecostes – 8 de junho
Santíssima Trindade – 15 de junho
SS. Corpo e Sangue de Cristo – 19 de junho
Sagrado Coração de Jesus – 27 de junho
São Pedro e São Paulo (Domingo) – 29 de junho
Assunção da BVM (Domingo) – 17 de agosto
Todos os Santos – 1º de novembro
Solenidade de Cristo-Rei – 23 de novembro
1º Domingo do Advento – 30 de novembro
Sagrada Família – 28 de dezembro






15 de novembro – Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaMissa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020
OS TALENTOS DE DEUS EM NÓS
A leitura tradicional da parábola dos talentos contada por Jesus como expressão do Reino de Deus nos convida a pensar em como estamos usando e fazendo frutificar os dons que Deus nos confia.
Deus confia seus dons segundo as capacidades de cada um, sem deixar ninguém de fora. Preenche todos os seres humanos com bondade, misericórdia e amor e confia que cada um use esses dons largamente, para fazê-los frutificar na própria vida. A chave, portanto, está no modo como cada um se relaciona com Deus, o senhor dos empregados da parábola. Quem imagina que Deus seja severo, com medo acaba enterrando os dons e fica sem nada. Tem medo de arriscar e imagina que agradará a Deus simplesmente devolvendo-lhe o que recebeu. O Reino, no entanto, é a fé num Deus que é bom e nos agracia com seus dons. É a coragem de arriscar, para viver relações que extrapolem a lógica do “toma lá, dá cá”. O que significa dizer que, de nossa parte, o Reino é o que oferecemos a Deus como frutos de seus dons.
O alerta vai para a leitura fundamentalista dessa parábola, tão comum hoje, segundo a qual os talentos são bens materiais e dinheiro. É leitura que trai o Evangelho, pois considera que Deus premia os que buscam multiplicar sempre mais as próprias riquezas, tirando dos que têm pouco até o pouco que têm. Vale lembrar que, nos Evangelhos, o único a oferecer riqueza como horizonte de vida foi o diabo a Jesus, no episódio das tentações.
Outra leitura, alinhada com a vida e a missão de Jesus, pode, sim, ser feita, considerando os talentos como bens materiais e dinheiro. Nela, o homem da parábola não seria Deus, mas um patrão realmente severo e cruel que obriga os empregados a multiplicar suas riquezas. Neste caso, os cristãos são convidados a agir como aquele empregado que, conhecendo a ganância do patrão por dinheiro, se recusa a participar de seus planos egoístas. O Reino, então, seria o testemunho de quem resiste, não se contentando com um sistema onde uns poucos enriquecem sempre mais, à custa do empobrecimento da grande maioria.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp / Portal Kairós
Reflexão e sugestão para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa Missa08/11/2020
Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Sb 6,12-16; SI 62; 1Ts 4,13-18; Mt 25,1-13
Virgens tolas e sábias
Cartazes Especiais para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Baixe a imagem acima e mais duas, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia:
* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa, ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.
Mais materiais e subsídios de formação
A sabedoria que nos alcança e nos envolve
No mundo acelerado, onde vivemos, poucos param para pensar na sabedoria. Quando dela se fala, apresentam-na como rara e reservada aos anciãos ou àqueles que se retiram no silêncio da meditação e oração. Sabedoria vem sempre ligada à contemplação. O sábio é aquele que vê além do aqui e agora, projetando-se com prudência para o futuro.
A primeira leitura do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano, insiste em mostrar outra visão da sabedoria. É ela que vem ao encontro de cada pessoa. Ela não se esconde, mas se deixa encontrar por todos os que a buscam. Não é rara, mas abundante. E sua abundância consiste em revelar o amor divino. Assim, está ao alcance de todos a possibilidade de ser sábio e agir segundo os desígnios de Deus. Ser sábio, segundo a proposta deste livro da Sagrada Escritura, é acolher Deus, que sempre se antecipa no amor, para revelar seus planos divinos de salvação a todos nós. Segundo essa sabedoria divina, Paulo convida os Tessalonicenses a contemplar a realidade da morte. Em um primeiro momento, a morte é ‘trágica: os que ficam choram; os que morrem deixam a aventura da vida com tudo o que ela comporta. Somente com a sabedoria divina, que se revela plenamente em Cristo, podemos olhar essa realidade com esperança. Na ressurreição de Jesus, todos estamos contemplados, tanto os vivos como os mortos. Trata-se de um amor profundo que nos envolve.
Nesse sentido, a vigilância pela chegada do Senhor não é fruto do medo, mas do cuidado e do esmero em levar uma vida em conformidade com o amor de Deus, que foi derramado abundantemente sobre nós. Para falar da morte, não podemos dizer “se eu morrer”, mas “quando eu morrer”. O dia e a hora não nos competem saber. O que cabe a nós é o testemunho fiel, prudente e cheio de amor.
A prudência que acolhe a salvação
A parábola das virgens prudentes e imprudentes é o convite explícito que Cristo faz a todos que queremos ser seus discípulos. A espera do Senhor, que vem, não pode ser feita de qualquer modo, deixando para correr e se empenhar só na última hora. A fé não se vive no improviso e na mediocridade. Em uma leitura superficial, talvez nos compadeçamos das dez virgens imprudentes, julgando que as outras não foram solidárias ou misericordiosas. Mas o sentido profundo do texto não nos deixa no engano. Todas ali sabiam do tempo da espera, sabiam da escuridão da noite, sabiam também que não estavam preparadas o suficiente. Não bastavam somente as lâmpadas, se nelas não tivesse o óleo. Ou, como nos diz o próprio Jesus em outra passagem, nem todos o que me dizem Senhor, Senhor, chegam ao céu. A prudência nos faz, primeiramente, valorizar a lâmpada que conosco trazemos, ou seja, a fé que professamos, a comunidade da qual fazemos parte, os meios de salvação que Deus nos concede.
Mas, para que contribuamos com a verdadeira construção do reino de Deus entre nós, precisamos do precioso óleo da caridade, que une e coordena todas as demais virtudes da vida humana e cristã.
A prudência no viver a fé de modo comprometido nos ajuda a acolher a Salvação do Senhor, que vem. A prudência nos faz esperar o Senhor com alegria, sem temer a escuridão do comodismo, que nos distancia de seu amor fiel.
Acolhamos hoje a Salvação de Deus com o coração agradecido pela infinita bondade que ele manifesta por todos nós em seu Filho Jesus Cristo. Celebremos a festa de júbilo, pois nele temos a Salvação!
Sugestões litúrgicas para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
– Ato Penitencial: levar a assembleia a refletir sobre a vivência da fé segundo a prudência. Enquanto se reflete, 10 jovens podem entrar com um manto escuro e com velas apagadas. Cantar um canto penitenciai, acompanhado por uma coreografia, feita pelos jovens.
– Hino de louvor: antes de começar o hino de louvor, os jovens poderão permanecer de cabeça baixa, em silêncio. Ao iniciar o hino, tirar o manto preto, acender as velas e dançar entre a assembleia.
– Mensagem: todos nós podemos romper as trevas de nós mesmos, para nos alegrarmos na luz da salvação.
– Oferendas: Os mesmos dez jovens podem levar os dons: pão, vinho, alimentos, bem como as âmbulas, cálice e patena.
Sugestões de repertório para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: Não me abandones
Aclamação: Aleluia! É preciso
Oferendas: Bendito seja Deus
Comunhão: É preciso ficar
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 32° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
Leituras de Domingo: Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 08/11/2020
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
(Verde, glória, creio – 4ª semana do saltério)
Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece (Sl 87,3).
Celebremos o sacrifício eucarístico em clima de vigilância e de esperança, na expectativa da vinda do Senhor. Realizamos nesta liturgia nosso encontro com Cristo, noivo da Igreja, o qual sacia nossa vida com a força do seu amor. Orientando-nos pela prudência e pela sabedoria cristã, queremos manter acesa e abastecida a lâmpada da fé.
Primeira Leitura: Sabedoria 6,12-16
Leitura do livro da Sabedoria – 12A sabedoria é resplandecente e sempre viçosa. Ela é facilmente contemplada por aqueles que a amam, e é encontrada por aqueles que a procuram. 13Ela até se antecipa, dando-se a conhecer aos que a desejam. 14Quem por ela madruga não se cansará, pois a encontrará sentada à sua porta. 15Meditar sobre ela é a perfeição da prudência; e quem ficar acordado por causa dela em breve há de viver despreocupado. 16Pois ela mesma sai à procura dos que a merecem, cheia de bondade, aparece-lhes nas estradas e vai ao seu encontro em todos os seus projetos. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 62(63)
A minha alma tem sede de vós e vos deseja, ó Senhor.
1. Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! / Desde a aurora ansioso vos busco. / A minha alma tem sede de vós, † minha carne também vos deseja, / como terra sedenta e sem água! – R.
2. Venho, assim, contemplar-vos no templo, / para ver vossa glória e poder. / Vosso amor vale mais do que a vida: / e por isso meus lábios vos louvam. – R.
3. Quero, pois, vos louvar pela vida / e elevar para vós minhas mãos! / A minha alma será saciada, † como em grande banquete de festa; / cantará a alegria em meus lábios. – R.
4. Penso em vós no meu leito, de noite, / nas vigílias suspiro por vós! / Para mim fostes sempre um socorro; / de vossas asas à sombra eu exulto! – R.
Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 4,13-18 ou 13-14
[A forma breve está entre colchetes]
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – [13Irmãos, não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. 14Se Jesus morreu e ressuscitou – e esta é nossa fé -, de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte.] 15Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós que formos deixados com vida para a vinda do Senhor não levaremos vantagem em relação aos que morreram. 16Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor. 18Exortai-vos, pois, uns aos outros com essas palavras. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 25,1-13
Aleluia, aleluia, aleluia.
É preciso vigiar e ficar de prontidão; / em que dia o Senhor há de vir, não sabeis, não! (Mt 24,42.44) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo, não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora”. – Palavra da salvação.
Reflexão
O Reino dos Céus é o tema central da pregação de Jesus; por isso, ele usa comparações, parábolas, alegorias e realidades cotidianas (símbolos) para explicá-lo. Mais uma vez, Mateus usa uma parábola para explicar a que se assemelha o Reino dos Céus. Ele é como dez jovens com suas tochas: cinco eram prevenidas (levaram reserva de azeite) e cinco desprevenidas (não levaram reserva de azeite). O noivo atrasa, e o azeite vai se esgotando. A conclusão é clara: vigiem, porque não sabem a hora em que o noivo chega. Contada no tempo de Mateus, quando a comunidade esperava a volta de Cristo (o noivo) em breve, a parábola lembra que o noivo pode atrasar. É necessário continuar mantendo a esperança e ficar vigilante. No final do ano litúrgico, a Igreja nos leva a refletir sobre a necessidade de estar preparados (com reserva de azeite), mantendo sempre a lâmpada acesa para aguardar o momento imprevisto da vinda de Jesus no fim dos tempos.
Oração
Senhor Jesus, és o “noivo” da comunidade cristã. Tu nos alertas para estarmos preparados para tua vinda, pois podes chegar a qualquer momento. Ilumina-nos para que permaneçamos vigilantes e fiéis cumpridores das exigências do teu Reino. És o Deus-conosco e queremos estar contigo para sempre. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
08 de novembro – Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaMissa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020
MANTER A LAMPARINA ACESA
As comunidades cristãs do primeiro século esperavam a volta de Jesus. Como isso não aconteceu, provavelmente lembraram a parábola das dez jovens que ele teria contado.
Mais uma vez, uma parábola é proposta para dizer a quem se assemelha o Reino dos céus. Ele é comparado a dez moças convidadas a uma festa de casamento. Cinco delas eram prudentes, pois se preveniram com óleo, e cinco eram imprudentes, pois não o providenciaram. A diferença entre elas era o óleo que levavam ou não para alimentar as lamparinas.
O atraso do noivo pegou de surpresa as moças que não tinham reserva do óleo. Como as jovens prudentes se recusassem a partilhar, as insensatas foram em busca do azeite para suas lamparinas e, quando retornaram, deram com a porta fechada.
A vigilância consistiu mais em estar preparadas para a demora do que em estar acordadas, pois todas cochilaram. Com o atraso, já não adiantava invocar “Senhor, Senhor!”, pois a porta já estava fechada. A falta do óleo do amor e da fé atrasa nosso percurso na busca do Reino de Deus, pondo em risco a chama de nossas lamparinas quando o Senhor vier.
A possibilidade de participar das alegrias da festa (do Reino) pode ser única. Alimentar a “cultura da indiferença” atrasa o percurso, e não adianta atribuir a culpa aos outros. A responsabilidade pelo Reino é compromisso de cada discípulo e discípula. Cada um será responsabilizado pela sua própria prática.
O óleo ou azeite da prática do amor ao próximo, com atenção especial ao mais necessitado, é aquilo que alimenta nossa fé. Vigilância, portanto, não é algo estático, mas dinâmico, ou seja, envolve empenho nas práticas de solidariedade. A espera, sem a atitude de amor e serviço, é inútil. Os gestos evangélicos concretos nos garantem o azeite necessário para alimentar a lamparina que nos conduz ao noivo e à participação na festa.
O noivo não nos abrirá a porta se não tivermos a lamparina acesa. Não adiantam rezas, profecias, milagres e curas – acompanhadas de gritos e barulho. Precisamos de prudência e vigilância para realizar a vontade de Deus. É isso que nos garantirá a reserva do óleo.
Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
A liturgia do mês de novembro de 2020
/em Destaques, Liturgia CatólicaSOMOS UMA IGREJA SANTA
Novena de Natal 2020 da CNBB 2
Liturgia do mês de novembro de 2020
O mês de novembro inicia-se com a solenidade de Todos os Santos. Junto com os santos canonizados, celebram-se/numa só festa, todos os justos – de todos os povos e nações cujos nomes estão inscritos no livro da Vida (cf.Ap 20,12). Festejamos, no dia 1º de novembro, “a cidade do céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os santos, vos cercam e cantam eternamente vosso louvor” – assim a assembleia litúrgica se dirige ao Pai na oração do prefácio da missa de Todos os Santos.
A Igreja é indefectivelmente santa: Cristo amou-a como sua esposa e deu-se a si mesmo por ela a fim de santificá-la; por isso, todos na Igreja são chamados à santidade. Para a Jerusalém celeste caminhamos pressurosos, como peregrinos, no itinerário que a fé nos propõe.
Pelo batismo somos incluídos no corpo místico de Cristo, configurados a ele; o Espírito Santo foi derramado em nós, a fim de nos tornarmos templos de Deus – a Santíssima Trindade habita em nós.
“Aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, excluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em povo que o conhecesse na verdade e o servisse santamente. Não há identidade plena sem pertença a um povo. Por isso, ninguém se salva sozinho, como indivíduo isolado, mas Deus atrai-nos tendo em conta a complexa rede de relações interpessoais que se estabelecem na comunidade humana: Deus quis entrar na dinâmica de um povo” (GE 6).
O Papa Francisco afirma: “A santidade é o rosto mais belo da Igreja” (GE 9). Avante, pois, irmãs e irmãos cristãos católicos! Esta é a opção correta: busquemos a santidade!
Ser santo não significa fazer obras extraordinárias. Uma mãe de família pode ser mais santa que uma pessoa consagrada. Quantas vezes ela deixa de se alimentar o suficiente para atender primeiro aos filhos? Quantas noites sem dormir cuidando do filho doente? Quantos filhos com deficiência vivem toda sua vida inteiramente dependentes, carentes de cuidados materiais e afetivos, fazendo que os pais se dediquem a eles com amor, carinho e renúncia? Ser santo é amar, que significa também renunciar ao próprio direito ao descanso e ao lazer para servir.
Quanto sofrimento testemunhamos diariamente nos noticiários que nos chegam de países pobres e de nossas periferias: crianças abandonadas, falta de assistência, falta de uma família acolhedora, falta de condições básicas para uma vida normal se desenvolver com dignidade…
Peçamos aos santos que nos ajudem a sermos mais santos e humanos para mostrarmos ao mundo que esta vida é uma passagem para a verdadeira Vida.
Comemorações/Liturgia do mês de novembro de 2020
Calendário do ano litúrgico 2020 Ano A – São Mateus
Dia
01° – Todos os Santos
02 – Fiéis Defuntos
03 – São Martinho de Lima
04 – São Carlos Borromeu
05 – São Guido; Beato Mariano
06 – Beata Bárbara Maix / 1ª sexta-feira
08 – 32° domingo do Tempo Comum
09 – Dedicação da Basílica do Latrão
10 – São Leão Magno
11 – São Martinho de Tours
12 – São Josafá
15 – 33° domingo do Tempo Comum / Dia mundial dos Pobres (Santo Alberto Magno)
16 – Santas Margarida da Escócia; Gertrudes
17 – Santa Isabel da Hungria
18 – Dedicação das Basílicas de Pedro e Paulo
19 – Santos Roque, Afonso e João
20 – Dia da consciência negra
21 – Apresentação de Nossa Senhora
22 – Cristo Rei / Dia dos Cristãos leigos e leigas (Santa Cecília)
23 – Santos Clemente I; Columbano
24 – Santos André Dung-Lac e comps.
25 – Santa Catarina de Alexandria
26 – Beato Tiago Alberione / Dia de Ação de graças
29 – 1°- domingo do Advento
Início do Ano B: São Marcos – Ano ímpar
Término do Ano B: 27 novembro 2021
30 – Santo André
D. Geraldo Majella Agnelo – Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador / Jesuítas / Portal Kairós