Programa Casa do Músico com a música Sertão de Deus

Canção: Sertão de Deus no programa Casa do Músico

Bem-vindos a mais um programa Casa do Músico!

Nesta semana, Rinaldo Rosa ensina, no violão, a canção Sertão de Deus, do Diácono Nelsinho Corrêa, regravada também na voz da Fernanda Silva.

Confira no vídeo

Letra da música

Sertão de Deus é um lugar
Lindo como noite de luar
Lá, no sertão de Deus,
O cantar do galo é o despertador;
No sertão de Deus,
Todos têm a sua liberdade
E, quando chove, até parece
Que é Deus chorando
Com pena de nós.

Ser tão de Deus é mais que um lugar
Ser tão de Deus é amar e amar
É ser feliz e realizado
Com o Pai amado

Sertão de Deus
Eu quero ser tão de Deus

 

Canção Nova / Portal Kairós

Você se considera muito criativo?

Criatividade é uma habilidade humana a ser exercitada. Seja criativo!

Ser criativo, para mim, sempre foi sinônimo de ”ser como o MacGyver”, aquele “herói” da TV. Lembro-me de assistir ao programa dele na minha adolescência. Era impressionante o que ele conseguia fazer com pasta de dente, fita adesiva multiuso e duas tachinhas. Ele os transformavam em um hidroavião com autonomia de voo para dois continentes.

O heroico MacGyver era um misto de Indiana Jones com o professor Pardal; e, em nada parecia-me com ele. Porque era um adolescente tímido, quase acanhado, com desempenho escolar medíocre e sem nenhum talento reconhecido.

O tempo passou e percebi que quando falamos de criatividade, estamos na verdade, nos referindo ao “mito da criatividade”, o gênio criativo. Você já deve ter ouvido que Mozart ouvia todas as notas de uma sinfonia em sua mente, de uma vez só, então, as escrevia da forma mais rápida que podia. Há uma carta em que o próprio Mozart descreve dessa forma o seu processo criativo. Mas, não era bem assim! Nessa história existe um único problema: a carta é falsa. Isso já foi provado pelo biógrafo de Mozart, Otto Jahn; e, mesmo assim, ela reaparece de tempos em tempos nos livros sobre criatividade.

Ela sobrevive porque apela para uma visão romântica do momento “Eureka”, onde a criatividade é um momento místico e transcendental, reservado a poucos seres humanos. No entanto, basta uma breve reflexão para percebemos que estamos cercados num mundo criativo, fruto da Criação de Deus.

E a criação musical?

É grande a tentação em olharmos para um artista “pop” consagrado e seu último sucesso como sendo resultado de uma sensibilidade especial e “iluminação”. Mas, peguemos o caso do cantor Ed Sheeran : ele foi indicado ao Grammy como artista mais bem sucedido comercialmente, no Ocidente, durante o primeiro trimestre de 2017.

Ele conta em seu livro “Uma Jornada Visual” que no período em que estava em turnê, com a cantora americana Taylor Swift, compôs em 7 meses: 120 canções. Ele diz que seu primeiro álbum oficial foi resultado de mais de 6 anos testando canções com públicos diversos, pois compôs 70 músicas e dessas gravou 12 músicas. As canções compostas (se comparadas com as que foram gravadas) resultam numa média de 6 composições a mais.

Criatividade é uma habilidade humana a ser exercitada; não só num período da nossa vida artística e profissional  ou apenas em uma área da nossa existência. Como somos criados à imagem e semelhança de Deus, assim como Ele, nós temos a capacidade para sermos criativos em nossos atos, pensamentos e sentimentos.

Por que alguns “artistas” estão contra a família?

 

Augusto Cezar
Músico da banda DOM, compositor, escritor de 3 livros, professor e palestrante. Não sou nada do que realizei. Fui e sou tudo o que amei e amo. Além disso, não sou mais nada.

Canção Nova / Portal Kairós

Programa Cante uma história tem a participação de Antonio Alves

Antonio Alves no Cante uma história

O programa Cante uma história, da Canção Nova, conta com a participação de Antonio Alves. Ele é natural de Imperatriz, interior do Maranhão e, desde 1990, reside em Goiânia (GO). Ele faz parte da Paróquia Jesus Bom Pastor, no Jardim Guanabara. A caminhada dele, na Igreja e na Renovação Carismática Católica, começou no ano de 1992.

Atualmente, participa do Grupo de Oração Jesus Bom Pastor. Em Goiânia, ele já foi Coordenador Diocesano do Ministério das Artes da RCC e, também, membro do núcleo do Ministério Estadual das Artes.

Assista ao vídeo

Conheça a banda católica Waken Breeze

Antonio Alves é casado com Elisangela Maria, pai de Clara Mariana e Gabriele Alves. Ministro da Palavra em sua paróquia; pregador; músico; cantor e compositor. Há 25 anos no cenário musical religioso, com 3 CDs e 2 DVDs gravados, Antonio Alves percorre o Brasil inteiro levando sua música. Entre os ritmos estão o forró, a catira, o reggae, o infantil e músicas que levam à oração.

O músico destaca-se com composições que levam alegria e esperança; anunciando o nome de Jesus Cristo, o Salvador.

 

Canção Nova / Portal Kairós

Formação para o Ano Nacional do Laicato

O Ano Nacional do Laicato

Começaremos a viver, a partir do domingo de Cristo Rei deste ano, Dia do Cristão leigo, o ano do laicato. Uma iniciativa de nossa Conferência Episcopal no intuito de protagonizar o papel e a missão dos leigos na igreja e no na sociedade. Os leigos são os cristãos batizados que não estão ligados como membros às Sagradas Ordens, ou seja, os que foram incorporados a Cristo pelo Batismo, que formam o Povo de Deus, e que participam da função sacerdotal, profética e régia de Cristo.

Os cristãos leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja; e devem ter uma consciência clara, não somente de pertencerem à Igreja, mas de “serem e sentirem com a Igreja”, isto é, a comunidade dos fiéis na terra em unidade com o Santo Padre, o Papa, e em comunhão com seus Bispos. Juntos, como a Igreja.

O leigo tem como vocação própria, procurar o Reino de Deus exercendo funções no mundo, no trabalho, mas ordenando-as segundo o Plano e a vontade de Deus. Cristo os chama a ser “sal da terra e luz do mundo” (lema deste ano do laicato). O leigo deve ser testemunha de Cristo aonde o sacerdote não chega. Ele deve levar a luz de Cristo aos ambientes de trevas, de pecado, de injustiça, de violência, enfim, ao mundo de hoje com suas virtudes e mazelas. Assim, no mundo do trabalho, levando tudo a Deus, o leigo contribui para o louvor do Criador. Ele constrói o mundo pelo trabalho, e assim coloca na obra de Deus a sua assinatura.

Sabendo da importância do leigo para a Igreja, a Igreja no Brasil tem a proposta de celebrar no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”.

O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema, como já dissemos: “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14).

O Ano do Laicato terá como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

O Concílio Ecumênico Vaticano II fez vir à tona mais ainda a atividade do leigo na Igreja: “Os leigos que forem capazes e que se formarem para isto podem também dar sua colaboração na formação catequética, no ensino das ciências sagradas e atuar nos meios de comunicação social.” (CIC §906)

Os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, “eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito”. (CIC §900)

“Os leigos podem também sentir-se chamados ou vir a ser chamados para colaborar com os próprios pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e a vida da mesma, exercendo ministérios bem diversificados, segundo a graça e os carismas que o Senhor quiser depositar neles.” (CIC §910). Nesse sentido, além do trabalho essencial dos leigos no mundo, a colaboração intra-eclesial também é muito importante como membros da Igreja.

A Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato organizou as atividades em quatro eixos: 1) Eventos; 2) Comunicação, catequese e celebração; 3) Seminários temáticos nos Regionais; e 4) Publicações. O Ano do leigo, pretende ainda: “Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.

Contudo, o Ano do laicato será muito especial, pois, teremos a oportunidade de ainda mais aprofundar na missão do leigo e do seu papel no contexto atual de Igreja e mundo. Segundo Papa Francisco: “em virtude do Batismo recebido, os fiéis leigos são protagonistas na obra de evangelização e promoção humana”. “Incorporado à Igreja, cada membro do Povo de Deus é inseparavelmente discípulo e missionário. É preciso sempre reiniciar dessa raiz comum a todos nós, filhos da Mãe Igreja”.

Que nossos leigos e leigas neste ano especial, fiéis filhos da Igreja, e seguidores de Jesus Cristo, possam, diante de tantas ideologias e injustiças serem testemunhas de um tempo novo em que o Evangelho vivido seja um sinal de esperança cristã para a sociedade, totalmente comprometidos com Jesus Cristo e guiados pelo Espírito Santo no caminho para o Pai e assim sejam sempre mais testemunhas evangélicas da misericórdia divina!

Curso apresenta as linhas gerais sobre as perspectivas para os cristãos leigos e leigas no mundo de hoje:

Resumão do Documento 105 da CNBB

 

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

Letra do hino da Campanha da Fraternidade 2019

Hino da Campanha da Fraternidade 2019

Tema: Fraternidade e Políticas Públicas
Lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is. 1, 27)

Músicas da CF 2019

HINO OFICIAL DA CF 2019

(Versão final)

Letra: João Edebrando Roath Machado
Música:
Pe. Cireneu Kuhn, svd

01 –  “Eis que o Senhor fez conhecer a salvação
E revelou sua justiça às nações”.
Que, neste tempo quaresmal, nossa oração
Transforme a vida, nossos atos e ações.

Refrão:
Pelo direito e a Justiça libertados,
Povos, nações de tantas raças e culturas.
Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados,

Somos em Cristo, hoje, novas criaturas. (2x)

02 – Foi no deserto que Jesus nos ensinou
A superar toda ganância e tentação.
Arrependei-vos, eis que o tempo já chegou.
Tempo de Paz, Justiça e reconciliação.

03 – Em Jesus Cristo uma nova aliança
Quis o Senhor com o seu povo instaurar.
Um novo reino de justiça e esperança,
Fraternidade, onde todos têm lugar.

04 – Ser um profeta na atual sociedade,
Da ação política, com fé, participar
É o dom de Deus que faz, do amor, fraternidade,
E bem comum faz bem de todos se tornar!

Versão oficial em português do hino da JMJ Panamá 2019 é lançado

Características da música do Hino

2.1. Em geral

A expressão musical do hino consistirá de:
– Caráter vibrante, vigoroso, “energizador”. Este caráter tem a ver com o ressoar de “trombetas e clarins” (cf. Sl 47, 6; 98, 5-6);
– Melodia e ritmo fluentes, acessíveis a qualquer tipo de assembleia;
– Força melódica e rítmica eficazes para a dinamização das potencialidades individuais e grupais, despertando-os do torpor do egoísmo e do comodismo.

2.2. Quanto à melodia:

– Realce bem o sentido da letra. Antes de pensar na composição, o(a) autor(a) deverá estudar bem a letra e observar os acentos tônicos (fortes) das palavras para que haja uma correspondência natural com os tempos fortes da melodia. Quando as sílabas não acentuadas (átonas) coincidem com os tempos fortes de cada compasso, a palavra fica deformada (por exemplo: terrá, horá, vamós…);
– Seja fluente, simples, porém, bela. A tessitura média das notas musicais deve-se acomodar entre o “dó 3” (dó central do piano ou órgão) e o “dó 4” (uma oitava acima);
– Tenha pausas de respiração suficientes e nos momentos certos. É bom que haja uma breve respiração no final de cada frase do texto;
– Seja construída a partir da escala diatônica. Sejam evitados cromatismos exagerados (semitons sucessivos) e intervalos de difícil entoação;
– Seja artística, fugindo dos “chavões e clichês” já conhecidos e por demais gastos;
– Tenha características da genuína música brasileira (por exemplo, da etnomúsica religiosa).