Questões sobre a CF 2019 para trabalhar na sala de aula

FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS
“Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27)

Também para serem trabalhadas nos grupos de famílias, grupos de reflexão, grupos de catequistas e catequizandos, grupos de lideranças, grupos de jovens, pequenas comunidades, CEBs, entre outros.

Tema da Campanha da Fraternidade 2020 – CF 2020

01 – Qual o tema e o lema da Campanha da Fraternidade deste ano de 2019?
02 – Qual o interesse desse tema para a Igreja e a sociedade?
03 – Assuntos como este não deveriam ser debatidos somente por políticos e intelectuais?
04 – O que são Políticas Públicas?
05 – As Políticas Públicas podem ser de Estado e de Governo?
06 – Em outras palavras, as Políticas Públicas nascem da constituição e dos programas de governo de quem nós elegemos pelo voto?
07 – A falta de conhecimento da constituição e dos programas dos partidos atrapalha na execução das Políticas Públicas?
08 – Qual o objetivo da Campanha da Fraternidade desse ano?
09 – Como os Bispos do Brasil descrevem as Políticas Públicas?
10 – Alguns exemplos de Políticas Públicas… (pedir recortes)
11 – Exemplos de algumas Políticas Públicas nacionais…
12 – Qual o primeiro passo a ser dado no que diz respeito às Políticas Públicas?
13 – Onde posso saber mais sobre Políticas Públicas?
14 – Que ligação há entre Quaresma e Campanha da Fraternidade?

Literatura da CF 2019 – Editora Moderna:

Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2019:

Material para Educação Infantil e Ensino Fundamental I:

Material para Ensino Fundamental II e Ensino Médio:

Exemplo de como implantar as atividades

A Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN), por meio da Coordenação de Evangelização, lançou a Campanha da Fraternidade 2019 (CF/2019). Com o tema Fraternidade e Políticas Públicas, a Província reuniu, por meio de videoconferência, gestores, professores e pastoralistas, de todas as unidades socioeducacionais, com a missão de apresentar a temática e de como se trabalhar com ela durante o próximo ano, nos espaços escolares maristas. A convidada para tratar do tema, com sugestões de ações para a PMBCN, foi a professora-mestra, Ana Paula Penante, da Universidade Federal de Goiás.

A especialista iniciou os trabalhos, situando a todos sobre o que são Políticas Públicas e a sua relação com a Fraternidade. Segundo Ana Paula, este tema é transversal ao ambiente da educação, pois é importante para a formação dos estudantes, jovens e adolescentes. Com o questionamento “de que forma podemos construir um País melhor com as Políticas Públicas”, a professora sugere que questionar é uma forma de se exercer a cidadania, e, por consequência, pensar as políticas para o atendimento aos mais necessitados.

Durante a apresentação, a especialista interagiu com os participantes, desafiando-os a responder perguntas provocativas, e estimulando-os a aplicar o tema da Campanha no espaço escolar e para o público marista. Com a convicção de que a educação é uma ferramenta transformadora, Ana Paula propõe trabalhar a temática em sala de aula com as inspirações da realidade e do cotidiano, nos quais as pessoas estão inseridas. “Cada praça, escola e colégio, deve atuar de acordo com a sua realidade, realizar questionamentos acessíveis ao público, e provocar interrogações a serem desdobradas”, esclareceu.

Para além da apresentação fundamentada e atual, a Coordenação de Evangelização disponibilizou materiais de apoio às atividades e ações que serão realizadas em 2019, pelas unidades socioeducacionais da Província. De acordo com o coordenador de Evangelização, Ir. Paulo Henrique Soares, a Campanha da Fraternidade 2019 se propõe a ser para os Irmãos, pastolaristas e professores um apelo identitário e uma tarefa educativa.

Para finalizar, Ana Paula dá dicas – o que ela chama de ponta pé inicial, de como falar sobre Políticas Públicas, para estudantes maristas: notícias de jornais podem ser transformadas em poesias; cinedebates podem gerar produções teatrais; promoção de fóruns para avaliação dos temas; pesquisas de opinião sobre a realidade local, e grêmios estudantis e comissões das juventudes. A Campanha da Fraternidade 2019 está lançada!

Portal Kairós

Documentário especial sobre a CF 2019 também será exibido pela TV

Com a chegada da Quaresma, na próxima Quarta-feira de Cinzas, dia 6 de março, a Igreja no Brasil inicia a Campanha da Fraternidade que este ano traz como tema: “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”. (Is 1,27).

Este ano, a temática traz uma reflexão de como as políticas públicas impactam a vida cotidiana das pessoas. Além disso, é um momento de mostrar a realidade e chamar a atenção de que ainda é preciso lutar por garantias de direito para a população, em especial, as mais pobres.

Nesse contexto, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um documentário sobre a CF 2019 que explica o processo e o ciclo das políticas e apresenta experiências da própria Igreja com ações concretas que fazem diferença na vida de milhares de pessoas que tanto necessitam.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, faz um convite aos cristãos que reflitam e se engajem na luta por uma sociedade justa:

“Somos convidados a refletir uma realidade nossa. Vamos participar, vamos refletir, vamos rezar essa realidade para que assim nós ajudemos a ter um Brasil mais justo, mais fraterno baseado no direito e na justiça”, ressalta.

O documentário além de ser exibido aqui no Portal Kairós, será também veiculado nas principais emissoras de TVs de inspiração católica do país. O material que tem 11 minutos de duração traz ainda depoimentos de especialistas e lideranças religiosas que trabalham em prol da justiça social e mostra a realidade de comunidades que são beneficiadas com essas ações.

“É importante lembrarmos que as polícias públicas são a maneira com que o Estado efetiva ações em nome do bem público, destaca a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)”, Elisabetta Recine, ex-presidente do extinto Consea.

Desde a criação da CF, em 1964, já se passaram 55 anos buscando despertar nas pessoas o senso de justiça social, de fraternidade e de amor ao próximo. Ela nasceu no contexto do Concílio Vaticano II, que iniciou um tempo de renovação na Igreja, trazendo muitas luzes para todas as realidades da Igreja. A cada ano, a Igreja no Brasil escolhe uma temática que ajuda as comunidades e toda a sociedade civil a ampliar sua reflexão sobre o tema em questão.

Confira a lista com as datas e horários de exibição do documentário também nas emissoras de TV

TV Evangelizar – 01/03 às 16h15 e reapresentação dia 02/03 às 9h30

TV Imaculada – 02/03 às 17h30

TV Aparecida – 03/03 às 23h

TV Horizonte – 03/03 às 18h15

TV Canção Nova – 05/03 às 17h35

TV Pai Eterno – 06/03 às 10h454

CNBB / Portal Kairós

Participe da Campanha da Fraternidade de 2019

A Campanha da Fraternidade de 2019

As constantes crises políticas e econômicas abrem cada vez mais espaço para o crescimento da descrença e desconfiança nas instituições do país.

Papa Francisco, na encíclica Laudato si, adverte sobre essa realidade. “Muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas”.

O problema é que, quando deixamos de acreditar, perdemos também a capacidade de tomar iniciativas e de manifestar interesse em mudanças, e a ganância e ambição dos que deveriam garantir os diretos e o bem comum da população ganham cada vez mais oportunidades e protagonizam um cenário cada vez mais desolador.

Nesse panorama brasileiro, destaca-se essa carência de políticas públicas efetivas para contemplar as graves questões sociais do país, como o desemprego, desigualdade social, saúde, moradia, educação, violência e exclusão social.

Para combater esses inúmeros desafios, a Igreja no Brasil vai refletir, na Campanha da Fraternidade do próximo ano, o tema das Políticas Públicas.

Segundo o secretário executivo das Campanhas da Fraternidade, padre Luís Fernando da Silva, quando se fala de política, se fala de participação das pessoas no processo de gestão e controle social. “Todos os cristãos têm a missão e são chamados a participar do processo das políticas públicas. Este é o grande convite e contribuição da CF 2019”.

A atual situação do país exige então, o correto discernimento e responsabilidade dos cidadãos, e também das instituições e organizações responsáveis pela justiça e construção do bem comum.

Dentro da temática da Campanha da Fraternidade, o lema também ajudará os católicos a compreender sua missão, diante de uma realidade de desânimo e ausência de esperança.

Lema da Campanha – “Serás libertado pelo direito e pela justiça”

Padre Antonio Aparecido Alves, membro da equipe de trabalho que prepara o Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2019, explica a proposta do lema da campanha: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, extraído do livro de Isaías (1,27), que convida a praticar a justiça e o direito.

“Os profetas chamavam a atenção dos líderes exatamente porque deixavam perecer as ovelhas, não cuidavam dos animais feridos, descuidava da ovelha mãe, etc. A nossa fé nos impulsiona a ter o cuidado com as ovelhas feridas, machucadas e abandonadas”, disse.

Somente pelo compromisso com a política e pela efetivação de políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, que a cidadania e o bem comum sairão fortalecidos e serão sinais de esperança de um futuro mais digno para todos.

Cartaz da Campanha da Fraternidade

Conheça as versões do cartaz

O cartaz da próxima Campanha expressa questões relacionadas à educação, saúde, meio-ambiente e desenvolvimento social. A arte do cartaz é do religioso paulino Padre Erivaldo Dantas.

Cartaz da Campanha da Fraternidade 2019 em png:

O que são Políticas públicas?

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Resumo e estudo do texto-base da Campanha da Fraternidade 2019

Este artigo propõe uma reflexão sobre a Campanha da Fraternidade de 2019, com o tema “Fraternidade e políticas públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27). O autor nos questiona: O que são políticas públicas? Como são construídas? E nós, movidos pelos valores do evangelho, que contribuição podemos dar a esse processo?

Introdução

O tempo quaresmal é itinerário fecundo que prepara toda a Igreja para a celebração dos mistérios pascais. Celebrar a Páscoa é caminhar com Jesus e a comunidade de seus seguidores para Jerusalém. Ao longo da caminhada, Jesus vai revelando o seu projeto salvífico de libertar o ser humano das amarras do pecado e da morte.

Nesse sentido, a Campanha da Fraternidade (CF) é um instrumento valioso, que serve a toda comunidade como apoio e motivação para a conversão social. Cada ano, em cada temática aprofundada, são apresentadas situações que ferem a dignidade humana, e assim a Igreja faz um apelo para que, enquanto sociedade, nos convertamos, buscando um agir mais pautado pelo evangelho.

Baixe PowerPoint e PDF do Texto-base da CF 2019 – 129 páginas do vídeo acima:

A reflexão proposta pelo tema da CF deste ano convida-nos a compreender: O que são políticas públicas? Como são construídas? E nós, movidos pelos valores do evangelho, que contribuição podemos dar a esse processo?

1. O bem comum e o cotidiano do povo

O tema escolhido para a Campanha da Fraternidade deste ano, “Fraternidade e políticas públicas”, tem o objetivo de estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade.

Trata-se de tempo propício para refletirmos sobre essa temática, pois, nos últimos anos, tem se verificado no Brasil uma complexa realidade na convivência entre os três poderes, e estamos inaugurando novo período em nosso país com o novo executivo, eleito em outubro passado juntamente com o legislativo.

A participação da população não se encerra com o voto. Pelo contrário, ali se inicia o compromisso de acompanhar os eleitos para que garantam à população seus direitos elementares, façam bom uso do dinheiro público e em tudo zelem pelo bem comum, que pressupõe sempre justiça, transparência e equidade.

Refletir sobre políticas públicas é importante para entender a maneira pela qual elas atingem a vida cotidiana e o que pode ser feito para que sejam efetivas, além de acompanhá-las com uma boa fiscalização, pois só assim são aprimoradas. Tal reflexão contribui ainda para a distinção entre “política” e “política pública”, oportuna sobretudo por causa da semelhança entre as palavras, que pode gerar confusões, sugerindo que possuem o mesmo significado.

A palavra “política” vem do grego politikós, que se refere a pólis, o lugar onde os gregos tomavam as decisões em vista do bem comum; era o espaço para garantir a ordem e estabilizar a sociedade de maneira pacífica, sendo marcado pelo conjunto de interações e conflitos de interesses.

A política direciona a vontade daqueles que participam dela, estando em toda parte, e não somente na ação do Estado. Ou seja, a política está na arte, nas relações de trabalho, nas empresas, nos clubes, nas associações etc.

O conceito de políticas públicas é recente, e seu entendimento tem diferentes interpretações. Há uma correlação entre as políticas públicas e as ciências sociais, as ciências políticas, as ciências econômicas e as ciências da administração pública. Essas grandes áreas contribuem para compreendermos o que é política pública e sua influência no cotidiano da população.

As políticas públicas, portanto, representam soluções específicas para necessidades e problemas da sociedade. São ações do Estado, que busca garantir a segurança e a ordem por meio da garantia dos direitos, e expressam, em geral, os principais resultados oriundos da presença do Estado na economia e na sociedade brasileira (CNBB, 2018, n. 15).

Podemos resumir, afirmando que política pública é a ação do governo e a sua relação com as instituições da sociedade, bem como com atores individuais e coletivos que buscam uma solução para determinado desafio. Essa solução necessariamente deve respeitar aquilo que já está garantido na Constituição Federal e em outras leis federais, estaduais e municipais. Ou seja, o governo, as instituições e os indivíduos da sociedade precisam estar articulados para que os direitos garantidos por lei sejam de fato os direitos de todos, não só de alguns.

Deveria fazer parte do cotidiano do povo acompanhar essas articulações. Não podemos simplesmente delegar isso a alguns e lavar as mãos. Precisamos participar, pois nossa participação é sementeira produtiva para que sempre nasça e cresça para todos o bem comum.

Diante da realidade apresentada, cabe-nos responder a algumas perguntas: Quais são as luzes e as sombras da democracia hoje? Como fazer políticas públicas? Como fazer crescer a participação do povo?

1.1. Sociedade democrática: luzes e sombras

O Brasil é um país democrático: nele o exercício do poder emana do povo, que, com liberdade, escolhe homens e mulheres para o representarem na gestão da Federação, dos estados e dos municípios, executando as leis, criando novas e fiscalizando a execução de todas.

A Constituição Federal de 1988 possibilitou introduzir no panorama político brasileiro o que está afirmado no parágrafo único do artigo 1º: “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, de modo que foram criados mecanismos para o exercício de uma democracia direta, tais como os plebiscitos, os referendos e os projetos de lei de iniciativa popular. Possibilitou, ainda, que a gestão das políticas ligadas à seguridade social fosse descentralizada e tivesse a participação direta da sociedade civil (artigos 194, 198, 204, 206 e 227).

Compreender melhor o papel e o sentido das políticas públicas, despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão na construção dessas ações em âmbito nacional, estadual e municipal constitui um dos objetivos específicos desta CF, bem como propor políticas que assegurem os direitos sociais dos mais frágeis e vulneráveis, trabalhando para que as políticas públicas eficazes de governo se consolidem como políticas de Estado. Mais uma vez, asseguramos a importância da presença da Igreja católica, por meio do clero e dos leigos, em busca de participação na resolução dos problemas sociais e em todo o processo de formulação das políticas públicas (CNBB, 2018, n. 21).

Nos últimos anos, temos vivido uma crise do modelo da democracia representativa, em que as tomadas de decisões ficam a cargo de técnicos e agentes políticos, sobretudo, em razão da complexidade da sociedade e de seus interesses. As pessoas já não se sentem representadas pelos que ocupam cargos eletivos (presidente, governadores, prefeitos, deputados, senadores e vereadores).

Contudo, não é só a instituição política que sofre com essa crise, mas também diversas instituições tradicionais, como escolas, movimentos sociais, sindicatos. Tais instituições vivem em crise de representatividade. Dessa maneira, cada vez mais pessoas tendem a participar e reivindicar o direito à participação no processo decisório.

As diferentes pessoas e organizações envolvidas no debate sobre políticas públicas e na participação nessas políticas são conhecidas como atores sociais, podendo ser indivíduos, grupos, movimentos sociais, partidos políticos, instituições religiosas, organizações públicas e privadas. A interação acontece na esfera pública, mas é também aí onde ocorrem os conflitos, as disputas, a cooperação e a negociação, para confrontar ou apoiar a implementação de determinada política pública.

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Conselho Episcopal da CNBB avança na formulação do texto-base da CF-2020

Na tarde desta terça-feira, 26/02/2019, os bispos que integram o Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) avançaram na formulação do texto-base da Campanha da Fraternidade 2020 cujo tema é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). Os bispos foram convidados a sugerir mudanças na primeira parte do texto, que corresponde ao momento de ver a realidade.

A primeira versão da parte do “Ver”, ainda em processo de elaboração, está dividida em três partes: 1 – De que vida falamos; 2 – A vida que se manifesta na beleza e na alegria; 3 – Feridas que machucam e ameaçam a vida. O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, pediu observações gerais ao texto. Quanto à linguagem, parte dos bispos destacou a maneira como foram apresentadas a ideias. “Estão muito agradáveis, o que vai gerar interesse pela leitura”, destacou o vice-presidente da entidade, dom Murilo Krieger.

O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Jaime Spengler, achou importante acrescentar, dentro do bloco que fala das feridas que machucam e ameaçam a vida, o processo de robotização por qual passa a sociedade brasileira, a questão da depressão e a situação dos “órfãos filhos de pais vivos”.

Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, chamou a atenção para o fato de que a cultura atual respira muitos venenos que retiram o amor à vida. E esta campanha, em sua avaliação, propõe o caminho de se se apaixonar pela vida.

Os bispos também foram convidados a colaborar com sugestões sobre a iluminação bíblica com sugestões de textos para integrar a parte do “julgar” dos documentos que é composta também pelos textos do magistério da Igreja.

O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, dom Vilsom Basso, sugeriu buscar no Antigo Testamento os textos que falam da dignidade da criação e do sopro do Criador; da sarça ardente e do espinheiro, em passagens que Deus se manifesta à humanidade. No Novo Testamento sugeriu incluir as parábolas de Jesus que falam da natureza: a da videira e do semeador.

Dom João Justino, arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura, sugeriu acrescentar a parábola do jovem rico para apresentar a ideia de que atualmente a sociedade prega muito o apego aos bem materiais, fato que atrapalha as pessoas de descobrir o verdadeiro sentido da vida. Outras sugestões foram acrescentadas ao texto.

CNBB / Portal Kairós
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