Reflexão e sugestão para a Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 05/02/2023

Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Is 58,7-10; Sl 111; 1Cor 2,1-5; Mt 5,13-16

O cristão tem a graça de poder ouvir e meditar em cada domingo o Evangelho do Senhor. Ele é o grande catequista da Comunidade reunida para celebrar a fé. Não existe algo mais espetacular do que o Evangelho de Cristo. É tão sublime e, ao mesmo tempo, tão simples, que alcança o coração da criança até o mais idoso.

Hoje, o Cristo nos chama para que prestemos atenção em nosso COMPROMISSO CRISTÃO. Cada cristão batizado é interpelado a uma missão, está diante dele o desafio do Reino, por isso não é possível levar vida cômoda, confortável, instalada na fé. O dinamismo da fé, que é na verdade o dinamismo da Palavra do Senhor em nós, faz-nos sair de nós mesmos, para ir ao encontro do outro.

Outro ponto importante, ao qual devemos estar atentos como cristãos, é o de não querer refugiar-se em uma religião que pratica ritos e é cheia de gestos vazios, que uma vez feitos ficam para trás, esquecidos. A fé que brota do Evangelho é uma fé viva, operante, transformadora. É luz que nos guia no emaranhado das relações humanas em nosso tempo. Quem se compromete com a transformação do mundo torna-se SAL da TERRA e LUZ do MUNDO. Ser sal é ter o gosto transformador das coisas de Deus e ser luz é redescobrir o sentido da vida na noite do mundo, pois o próprio Jesus irá nos dizer que Ele mesmo é a Luz, por isso nele está a plenitude da vida e do Reino.

Jesus nos faz PARTICIPANTES do Reino. Os “donos” de reinos no mundo são dominadores, e seus súditos nada podem fazer, a não ser obedecer-lhe. Jesus nos fala do Reino e nos chama a participar dele com responsabilidade. O Deus de Jesus nos faz comprometidos e atuantes em seu Reino. Portanto muito diferente dos “reinos mundanos”.

Nessa participação e nesse compromisso, o profeta Isaías nos indica como podemos e devemos ser luz no mundo. Ser luz no mundo é compromisso real com o Reino: repartir o pão com o faminto, acolher os pobres e peregrinos, vestir o nu… O profeta afirma que aí sim a luz irá brilhar, e o Senhor estará a seu lado: “Eis-me aqui!” Jesus confirma o que afirmou o profeta em seu tempo.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 4º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 29/01/2023

Missa do 4º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Sf 2,3; 3,12-13; Sl 145; 1Cor 1,26-31; Mt 5,1-12a

O evangelista Mateus, nas oito bem-aventuranças que nos apresenta, resume o itinerário do discípulo-missionário. Jesus nos propõe fazer um caminho, que Ele mesmo fez. Esse caminho, o das Bem-aventuranças, contrapõe a lógica do mundo, a do poder, do jogo interesseiro. A felicidade não está onde imaginamos, como no poder e no dinheiro, mas nas relações novas que Jesus nos apresenta.

Quando meditamos sobre as atitudes de Jesus, em situações diferentes e adversas, como a de seu julgamento, então somos capazes de compreender o ensinamento de Jesus, as bem-aventuranças. O que Jesus nos mostra em seu ensinamento: que o Reino é dom, é gratuidade do amor divino por nós. Quem descobre esse amor, e como ele age, será bem-aventurado. Ele é dom, por isso ninguém pode comprá-lo ou adquiri-lo por alguma sabedoria. Porque o dom está ao lado dos mais injustiçados e sofredores no mundo. Sim, continuam existindo muitas vítimas do sistema injusto em que vivemos; e se estamos nele devemos e precisamos ajudar o mundo a ser mais fiel e livre. Os pobres, os abandonados, os sofredores… Não tem ninguém por eles, somente o Cristo Senhor.

É bonito perceber que Jesus coloca bem diante de nossos olhos a verdade do Reino. As bem-aventuranças são uma verdadeira oração nascida do mais profundo do Cristo. O caminho das Bem-aventuranças é o caminho do discípulo de Cristo.

Em cada bem-aventurança devemos reconhecer a nós mesmos, com nossas coerências e nossas contradições. Será que não andamos com os olhos muito abertos para nós mesmos e muito fechados para o Reino? Acho que ainda não demos os passos necessários para nosso crescimento no Reino. Quem se abriu, e acolheu essa verdade, progrediu na santidade; e não foram poucos, mas ainda faltam muitos.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 22/01/2023

Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Is 8,23b-9,3; Sl 26; 1Cor 1,10-13.17; Mt 4,12-23

3º Domingo do Tempo Comum 2023

Chiangmai, Tailândia – Março 14, 2015. Imagem impressa de Jesus chamou um pescador para segui-lo na Grace Church Chiangmai, Tailândia. Impresso a partir de meados de 19 cent. Originalmente por Zimmermann.

“Convertei-vos” é a palavra de ordem do Evangelho deste domingo. Jesus, depois da prisão de João, o Batista, iniciou sua missão pública, anunciando a chegada do Reino e a necessidade da metanoia, da conversão para pertencer a ele. Por isso diz-nos Jesus: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. O Reino sempre será oferta gratuita de Deus para a humanidade e cada um de nós. É oferta de vida, que nos resgata da escravidão, seja do mal, da morte, das injustiças, dos poderios interesseiros, da politicagem desonesta, do pecado e todas as suas armadilhas.

Reino de Deus é outra coisa, é vida, é ética, justiça, encontro, esperança, misericórdia, solidariedade… A conversão, portanto, é mudança real de vida, e é a perseverança que irá provar se de fato nos convertemos. Reino de Deus é o senhorio de Deus sobre todo o mal; é o senhorio da vida, do amor, que ama gratuitamente, sem nada esperar em troca; é a criação do homem novo. Esse é o caminho que Jesus nos aponta e nos convida: “Convertei-vos”. Não ficar pensando que conversão é apenas alguma “mudancinha” em nossa vida; mudança mesmo, radical, tem de ser sem volta. Em Deus não há o “faz de conta que há”. Por isso o ensinamento de Cristo é claro, não deixa nenhuma dúvida: “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz, e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”.

O que devemos fazer? Devemos responder à proposta de Deus de modo pessoal e comunitário, pois somos Igreja. Se Deus é nossa verdadeira referência, então Ele tem a primazia em tudo. Por outro caminho, não vamos acertar nada, pois aí estaremos imaginando um Deus à nossa moda, que favoreça nosso pensar, em vez de acolhermos sua proposta de vida e de salvação.

Bem sabemos que não é fácil trabalhar, mudar nosso interior, mas esse é o caminho a ser percorrido. Precisamos, sim, tomar cuidado para não desfigurar a imagem de Cristo em nós. Só assim Cristo pode, de fato, resplandecer sua face em nossa face. Alguma coisa se rompeu em nós, e precisamos reabilitá-la, reajustá-la.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 15/01/2023

Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Is 49,3.5-6; Sl 39; 1Cor1,1-3; Jo1,29-34

2º Domingo do Tempo Comum 2023

Berlim, Alemanha, 14 De Fevereiro De 2017: O afresco do laboratório de Deus na abside principal da igreja Herz Jesus por Friedrich Stummel e Karl Wenzel do final de 19. e início de 20. Cent.

Belo é o Evangelho deste domingo. Manifesta a plena confiança do Senhor em nós. João está à beira do Rio Jordão, cumprindo sua missão, e, ao ver Jesus dele aproximar-se, dirá com toda a força: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim”.

João Batista está plenamente consciente de sua missão, e sabe que, com a chegada de Cristo, está encerrada sua missão de preparar o povo para acolher o Senhor, a quem chama belamente de “Cordeiro de Deus”, pela entrega total, plena, completa de sua vida. É real e verdadeiro Cordeiro.

O que estamos buscando nesta vida? Vivemos um grande desenvolvimento técnico-científico que nos traz bons e importantes benefícios. O progresso da técnica produz até uma falsa sensação de onipotência. Será? Quando surge um vírus novo e que provoca uma pandemia, percebemos a importância da técnica e da ciência, mas jamais ela é onipotente, pois não tem a resposta para tudo. Só Deus é onipotente. Jesus mesmo já nos lembrou que, sem Ele, nada podemos fazer.

Por isso a humildade de João, ao reconhecer o Cristo como o Cordeiro de Deus, faz-nos repensar nossas atitudes. Onde estamos fundando, firmando nossa vida?

Com a chegada do Senhor, nascimento que celebramos há poucos dias, vemos brotar a esperança no meio do povo. Ele, o Cordeiro, veio para nos dar a vida e nos fazer filhos/filhas do Pai do Céu. Dele recebemos a vida em plenitude. A vida inteira de Cristo é uma mensagem de vida para nós. Ele é o Cordeiro Pascal, que vence a morte e nos liberta de  toda forma e modo de escravidão. Cordeiro Pascal, Ele deveria ser nossa meditação diária, pois nele está a vida verdadeira e eterna.

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Reflexão e sugestão para a Solenidade da Epifania do Senhor 2023 do Ano A

Para o Domingo: 08/01/2023

Epifania do Senhor 2023 – Ano A

Is 60,1-6; Sl 71; Ef 3,2-6; Mt 2,1-12

Epifania do Senhor 2023

Os magos do Oriente se puseram a caminho, como devem pôr-se a caminho os cristãos. Foram guiados por uma estrela até Belém, e puderam contemplar a Estrela de todo o universo, o Cristo Menino recém-nascido. Prestaram sua homenagem, ofereceram-lhe seus presentes, que simbolizam a vida e a missão do Cristo, e voltaram felizes para suas casas, sua terra, levando Deus no coração, levaram a certeza da salvação. Puderam experimentar por primeiro o amor verdadeiro de Deus, manifestado em Cristo Jesus. Levaram consigo esse amor e o espalharam pelo mundo afora. Aprenderam a contemplar o Senhor, pois estiveram tão próximo, tão perto do Senhor do céu e da terra.

Epifania é esse belo encontro com Deus, em seu Filho Jesus. É o encontro de Deus com o homem (humanidade) e do homem com Deus. A humanidade, sedenta da verdade, da certeza da vida plena, agora pode aproximar-se dessa fonte inesgotável de vida, de amor e de perdão, e embeber-se inteiramente da paz e da felicidade que Ele nos dá na gratuidade de seu amor. Epifania é aproximar-se dessa fonte inesgotável de vida.

Ele é a Luz que dissipa toda treva. Luz que nos indica o caminho certo, a direção certa. A manifestação de Cristo aos Magos é a manifestação a toda a humanidade, mostrando-nos que a salvação não tem fronteiras e ninguém é capaz de detê-la. Herodes, extremamente malvado, queria deter essa salvação, por isso, falsamente, tentou iludir os Magos, que, cheios de sinceridade, nada maliciaram de seus intentos. Quem procura enganar os outros e levar vantagens para si próprio tem atitude semelhante a de Herodes, pois está traindo, enganando seu próprio irmão ou sua própria irmã.

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