Liturgia

No dia 3 de dezembro de 2023, começa o Advento, tempo litúrgico em que a Igreja nos convida a preparar o coração para celebrar o Nascimento de Jesus!

Reze a oração inicial da Novena de Natal 2020

Oração inicial (Para todos os dias)

Abertura

D. Aqui estamos, ao redor da Palavra, como filhos e filhas do Pai, irmãos e irmãs em Cristo, cheios do Espírito Santo, nos preparando para bem celebrar e viver o Mistério do Natal do Senhor. A cruz é o sinal de nossa salvação e de pertença a Jesus. Como Igreja e comunidade de discípulos missionários de Cristo, iniciemos o nosso encontro:

T. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém!

Canto:

– Vem, ó Deus da Vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar! (
bis)

– O Senhor Jesus veio nos salvar! (bis)
Com grande alegria, vamos lhe encontrar! (
bis)

– No princípio era, Ele nos criou! (bis)
Palavra feita carne, assim nos salvou! (
bis)

– A sua chegada trouxe a salvação! (bis)
A Igreja vive nele sua encarnação! (
bis)
(
Aqui se faz uma inclinação, enquanto se canta)

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (
bis)
(
As pessoas se olham entre si ou se saúdam, enquanto se canta)

– Aleluia, irmãos, venham com fervor! (bis)
Neste Advento, a Deus nosso louvor! (
bis)

D.
Fiéis à escuta da Palavra feita carne, acolhamos a graça de viver o Tempo do Advento, exultando de alegria pela imensa bondade de Deus em nos salvar em Cristo, infundindo em nós a sua luz verdadeira.

T.
Senhor Jesus, com os olhos da fé e com o coração repleto de alegria, queremos nos preparar para revivermos o Mistério do vosso Natal evangelizando no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude.

D.
A vossa Mãe, mulher do Advento, nos proteja na missão e interceda junto ao seu Filho amado em favor de nossa comunidade.

T.
Ave Maria…

D. – Dirigente
T. – Todos

CNBB / Portal Kairós

Como preparar o Novena de Natal 2020?

Novena de Natal 2020

Confira algumas dicas:

01 – É importante fazer um encontro de preparação para a Novena do Natal 2020 na comunidade, com os coordenadores, os cantores e os instrumentistas que serão os animadores durante os nove dias. Isso pode ser organizado pela paróquia ou pela comunidade, trabalhando o sentido espiritual do Advento e estudando o esquema aqui proposto para a Novena.

02 – Cada pequena comunidade da Novena de Natal (que pode ser composta por vizinhos, colegas de trabalho ou de escola, familiares, pequenas comunidades etc.) deve escolher um(a) dirigente para articular e conduzir os encontros, combinando os dias, os locais e os horários de cada um deles.

03 – Quem coordena prepara o encontro de cada dia, sempre com outros dois ou três participantes, distribuindo, com antecedência, as leituras e os cantos que serão utilizados.

04 – É importante preparar bem o ambiente, ou pedir a cada família que prepare, e seguir as sugestões contidas em cada encontro, criando um clima de acolhida e de oração e procurando envolver a todos, especialmente os jovens, as crianças e os idosos. Deve-se ler com antecedência a ambientação de cada encontro e prestar especial atenção ao símbolo de cada dia.

05 – No primeiro dia da Novena de Natal 2020, é importante que o(a) dirigente diga algumas palavras sobre o tema da Novena do Natal deste ano, que quer ajudar as comunidades a se aproximarem cada vez mais da Palavra de Deus, fortalecer sua relação com essa Palavra e configurar sempre mais a própria vida a Jesus, Palavra Viva do Pai. Para isso, é oportuno que seja lida a apresentação do livrinho da Novena.

06 – A Oração Inicial e a Oração Final são as mesmas para todos os dias da Novena. Cada encontro, porém, deve ser trabalhado de modo diferente, de acordo com o tema específico.

07 –  O coordenador deve exortar o grupo a pôr em prática o gesto concreto indicado para cada dia no item “Vivendo a Palavra”, solicitando que ninguém se omita, envolvendo a todos e articulando a amigável confraternização sugerida para o último dia da Novena.

08 – No final de cada encontro, pode ser feita a “Bênção da Casa”, como proposto na página, ou algum outro gesto espontâneo.

CNBB / Portal Kairós

Como será a Novena de Natal de 2020?

No primeiro capítulo do Gênesis está a primeira revelação da Palavra de Deus: Ele disse e tudo foi feito. A Palavra fecunda faz a terra produzir, realizando a vontade de Deus e cumprindo sua missão de tudo criar. Qual é a missão da Palavra que sai da boca de Deus? A Palavra que Deus pronuncia tem poder em si mesma de realizar o que está dito.

Nesta Novena do Natal 2020, vamos contemplar a Palavra, pilar da Igreja, casa do povo de Deus. Seu som ressoa e se espalha em toda a Terra, tem sabor de mel e amargor de remédio, é sussurro e estrondo que percorre o mundo inteiro, tudo vê, corrige com suavidade e faz a verdade brilhar como o fulgor do Sol.

Jesus é o semeador divino! Continua a semear no coração dos homens a sua Palavra de Salvação. Serve-se da pregação do sacerdote na homilia de cada domingo. Serve-se das mensagens do Santo Padre e seus bispos e da boa leitura que fizemos. Serve-se de um acontecimento que obriga as pessoas a pensar. Nesta pandemia, milhões de pessoas que nunca rezavam começaram a fazê-lo e muitas almas se robusteceram na fé, desapegando-se de muitas coisas fúteis e tomando consciência do valor das pessoas ao seu redor.

A Palavra do Senhor pode dar sentido à nossa vida e dar-nos serenidade e paz mesmo no meio das maiores calamidades. Nada existe sem a Palavra. Nenhuma partícula da matéria, nenhuma fração do tempo, nenhum sinal existente e pensado ou imaginado está fora da Palavra. Nós somos a Palavra pronunciada por Deus, não há uma só pessoa do passado, presente ou futuro que tenha outra origem. Nos detalhes de tudo o que existe está a presença da Palavra de Deus.

Na parábola do semeador, Jesus é o Semeador de si mesmo, Ele se doa para todas as almas humanas. Semeia-se sempre em meio às pedras e espinhos, na aridez e indiferença dos homens e mulheres, realiza a perfeição do bem quando encontra terra boa e o compromisso de quem quer cultivá-lo.

A Lectio Divina, leitura orante da Palavra, nos ajuda a encontrar Jesus na Eucaristia dominical e na vida diária de comunhão com o próximo, a aprender sobre o mistério do Reino de Deus nas parábolas bíblicas, com suas sentenças e alegorias que nunca esgotam a novidade da presença de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“A Palavra de Deus é uma realidade dinâmica, sempre viva, que progride e cresce, porque tende para a perfeição que os homens não podem deter. Fortalece-se com o decorrer dos anos, cresce com o andar dos tempos, desenvolve-se por meio das idades. Não se pode conservar a Palavra sem a fazer progredir, nem se pode prendê-la a uma leitura rígida e imutável sem desprezar a ação do Espírito Santo” (Bento XVI).

A Novena de Natal de 2020 convida-nos à catequese em nossas casas, a reunir todas as pessoas que foram distanciadas neste tempo longo da pandemia. Com a ternura materna de Maria e o silêncio oblativo de José, acolhemos, protegemos, promovemos e integramos em nossa casa todas as famílias para a festa da Encarnação do Verbo de Deus. Nosso Deus está conosco! Ele está em nossa casa para ser o nosso caminho, a nossa verdade e a nossa vida em abundância. Ele é a Palavra da Salvação!

Não há nada mais prático e importante do que encontrar-se com Deus, do que apaixonar-se por sua Palavra, do que viver com Cristo, por Cristo e em Cristo. Apaixona-te! Permanece no amor! Tudo passará a ser diferente.

Feliz Natal 2020!
Abençoado Ano Novo!

Dom Carlos Verzeletti – Bispo de Castanhal – PA / Portal Kairós

Reflexão e sugestão para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

21° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

Is 22,19-23; SI 137; Rm 11,33-36; Mt 16,13-20

21° Domingo do Tempo Comum 2020 - Ano A

MODENA, ITÁLIA – 14 DE ABRIL DE 2018: O afresco Jesus entrega as chaves a Pedro na igreja Chiesa di San Pietro por Carlo Goldoni (1822-1874) e Ferdinando Man.

Abrir e fechar, ligar e desligar

A primeira leitura e o evangelho desta liturgia nos falam de dois vocacionados que recebem missões de grande responsabilidade. Eliacim receberá as chaves da casa de Davi; Pedro recebe do Cristo as chaves do reino dos céus. Quanta confiança Deus deposita nesses homens e em todos aqueles por Ele chamados! De fato, o chamado de Deus não é totalmente compreensível a nós. Um Deus, que se basta a si mesmo, prefere, em seus desígnios insondáveis, contar com cada um de nós.

A vocação de Pedro surge a partir de sua confissão de fé: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Por essa abertura ao mistério de Deus, que se revela em Cristo, o pescador se torna um alicerce firme para que o Senhor edifique sua Igreja. A simbologia das chaves está atrelada à questão central do perdão. Ligar e desligar tem o sentido de assumir a missão de Jesus com total disposição, sempre colocando em primeiro lugar a misericórdia divina, que salva e redime o ser humano inteiro.

O fato de receber as chaves não significa que Pedro passa a ser dono do Reino dos Céus. Ele tem consciência de que é chamado a ser guardião e pastor que a todos conduz à salvação. Sua missão consiste em vigiar para que mais e mais pessoas estejam ligadas ao amor de Deus, que salva e dá vida nova.

Vocação nasce e se cultiva no amor

O atual momento histórico levanta questões sérias para a vivência comprometida da fé. A pergunta de Jesus ressoa em nosso coração e nos impele a responder: E vós, quem dizeis que eu sou? A resposta que damos manifesta o quanto de fato assumimos a pessoa de Jesus em nossas comunidades, em nossas famílias e, antes de tudo, em nosso próprio coração. Comprometer-se com Cristo é tomar a sério seu evangelho. É sentir a interpelação que brota de suas palavras hoje, quando, mais do que nunca, se percebe uma desorientação sobre o sentido mais profundo da vida, não obstante a pluralidade das religiões.

Com essa pergunta provocadora, o Senhor nos envolve em seu amor e nos convida a aprofundar-nos na fé. É no amor que ele nos chama, é no amor que também somos chamados a cultivar no coração das pessoas esse chamado vocacional. As chaves que abrem o Reino do Céu podem hoje ser traduzidas como caridade, compreensão, fraternidade, ardor missionário e coragem profética. Sim, porque sem a coragem profética não seremos capazes de enfrentar as questões cruciais de nosso tempo, sobretudo aquelas que fecham as vias da promoção da vida, por desligarem as pessoas do amor a Deus e ao próximo. Que nosso sim ao chamado de Deus e a certeza da fé de que Ele é o Filho de Deus, o Redentor do mundo, ajudem-nos a viver profeticamente nossa fé.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

– Procissão de entrada: um cartaz vocacional bem vivível pode ser introduzido pouco à frente da procissão de entrada. Duas grandes chaves podem compor a ilustração desse cartaz. Em uma se escreve Misericórdia, na outra, Amor. Em destaque, escrever: “E vós, quem dizeis que eu sou”. Colocar o cartaz no presbitério em um lugar apropriado, de modo a ficar visível durante toda a celebração.
– Preces dos fiéis: elaborar uma prece especial por todos os que disseram seu sim e colaboram mais ativamente nas pastorais da comunidade.
– Encerrar este momento com um canto vocacional.
– Oferendas: agentes de pastoral podem entrar com algo que simbolize sua atuação na comunidade, oferecendo, assim, sua vida doada em favor dos irmãos.

Sugestões de repertório para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2020 –  Ano A (O Domingo)

Abertura: Deus, nosso Pai
Aclamação: Aleluia, Jesus Cristo
Oferendas: A mesa Santa
Comunhão: É bom estarmos

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 21° Domingo do Tempo Comum 2020

Áudios para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

23 de agosto – Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2020

Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2020

O Senhor nos escolheu desde sempre para nos conduzir no caminho da salvação. Nesta liturgia, somos chamados a reconhecer Jesus como o Filho de Deus e a nos esforçarmos para viver seus ensinamentos, ajudando o bem a vencer todo mal existente no mundo. Recordemos hoje todas as pessoas que atuam, com dedicação e amor, nos vários ministérios e serviços da comunidade.

A fé em Jesus nos compromete com seus ensinamentos e nos impulsiona a colocá-los em prática no nosso dia a dia.

QUEM É JESUS PARA NÓS?

A pergunta de Jesus aos discípu­los continua a ressoar para nós: “Quem sou eu para vocês?” É pergunta que inquieta, se não quisermos responder apenas com fórmulas aprendidas no catecismo ou com as mesmas palavras de Pedro, sem necessariamente alcançar todo o significado da mais bela profissão de fé: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.

Jesus faz a pergunta a cada um de nós e espera também uma resposta pessoal. Resposta que venha de fato da experiência pessoal com ele e que supere meros conceitos e fórmulas prontas.

Sobre Jesus tantas hipóteses já se levantaram, e ainda hoje novos livros com antigas teorias fazem sucesso. Num extremo, querem fazer dele um guerrilheiro; no outro extremo, um líder religioso alienado dos problemas sociais de seu tempo. O Mestre, porém, não se enquadrou naquilo que esperavam do Messias. O Deus que ele veio revelar passava longe tanto da resignação quanto do poder, e mais longe ainda do poder movido a força e violência.

A resposta de Pedro mostra que a experiência que fazemos de Jesus, no fundo, é uma experiência de revelação divina. Seguir Jesus, mais que dizê-lo com palavras e discursos, é testemunhar sua ação na nossa vida e na vida dos irmãos. Ou seja: experimentamos a bondade de Deus sendo bondosos com os outros; experimentamos a sua misericórdia na misericórdia que praticamos; experimentamos o seu amor no amor que vivemos dia a dia. É assim que Deus se revela, também em nossas fraquezas, porque ao final se trata sempre do dom de Deus, e não de mero esforço pessoal nosso.

Pedro expressou com palavras sua fé em Jesus. No entanto, para além das palavras, o que importou mesmo para Pedro e o que importa para nós é a atitude fundamental de confiança em Deus. Pois somente Ele pode dar a segurança de uma rocha que é a fé, a pedra firme sobre a qual continuaremos a construir concretamente a comunidade dos filhos do Deus vivo.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp  / Portal Kairós

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