CF 2023 também é tema do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB

A 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi um dos principais temas da manhã desta quarta-feira, 25 de maio de 2022, na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep). O encontro reúne a Presidência da entidade, os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais, assessores e convidados.

A Campanha da Fraternidade 2023, cuja temática é “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, reforçou que o encontro deste ano trata-se de uma única assembleia em duas etapas: na primeira, em formato on-line, deu-se prioridade para os comunicados, para a antecipação de temas e conteúdos e para o discernimento.

Etapa presencial

Para a etapa presencial, de 29 de agosto a 2 de setembro, no Santuário Nacional de Aparecida, segundo o secretário-geral, os verbos “conviver, votar e rezar” serão priorizados. Os quatro temas principais são Estatuto, Missal, o Tema Central e Estudo nº 114. A previsão é de três sessões para encaminhamento de cada um dos temas. Dom Joel informou que apenas os informes indispensáveis serão acolhidos.

O secretário-geral pediu aos presidentes das Comissões que enviem os informes em arquivos para serem disponibilizados aos bispos. Ele também partilhou orientações sobre hospedagem e informou dos horários das atividades: a abertura da etapa presencial será com a missa, às 18h, no dia 29 de agosto, e o encerramento na sexta-feira, 2 de setembro, após a missa das 18h.

No dia 1º de setembro, quinta-feira, após o jantar, haverá uma “Sessão de Homenagem aos 70 anos da CNBB”.  A parte da manhã, no Centro de Convenções, terá um tempo mais longo. As tardes, no salão no subsolo da Basílica, serão dedicadas às reservadas.

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Consep se reúne para planejar a a 59ª Assembleia Geral e CF 2023

Assembleia Geral e CF 2023

59ª Assembleia Geral e CF 2023

A reunião do Conselho Episcopal Pastoral, o Consep, ocorre na próxima quarta-feira, 25 de maio, a partir das 9h, em duas sessões (matutina e vespertina). Estarão reunidos por meio da plataforma Zoom os membros da Presidência da CNBB e os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais, além de assessores e outros convidados.

No encontro, os membros farão uma avaliação da primeira etapa da 59ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida de forma virtual, nos dias 25 a 29 de abril, e já aproveitarão o momento para planejar a próxima fase da Assembleia, que irá ocorrer de forma presencial nos dias 29 de agosto a 2 de setembro, em Aparecida (SP).

A Campanha da Fraternidade 2023 cuja temática é “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Mt 14,16) também estará dentre os assuntos de destaque. Atualmente, há dois editais abertos para a CF 2023 – um para a escolha do hino e outro para a escolha da identidade visual.

Na ocasião, o Consep também fará a ratificação dos novos membros eleitos para a presidência da Comissão Nacional de Presbíteros, a CNP. A eleição aconteceu durante o 18º Encontro Nacional de Presbíteros, ocorrido em Aparecida (SP), nos dias 9 a 14 de maio.
Eventos celebrativos como os 70 anos da CNBB e os 15 anos da Conferência de Aparecida serão tratados também na reunião.

Grupo de Assessores

A reunião do Grupo de Assessores, o GA, antecede a reunião do Conselho Episcopal Pastoral. Os assessores irão se encontrar, de modo remoto, na terça-feira, 24 de abril.
Na pauta do encontro segundo o padre Marcus Barbosa, subsecretário adjunto de pastoral da CNBB, está o Estatuto da CNBB, que contará com uma apresentação de dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto (SP) e presidente da Comissão de Redação.
Para além disso, os assessores também discutirão sobre a CF 2023, a Jornada Mundial dos Idosos e a 59ª Assembleia Geral da CNBB.

CNBB / Portal Kairós

Começando os estudos da Campanha da Fraternidade 2023

Para o ano de 2023, foi escolhido o tema “FRATERNIDADE E FOME”, e o lema: “DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER” (Mt 14,16).

Qual o lema da Campanha da Fraternidade 2023?

Qual o tema da Campanha da Fraternidade 2023?

Estudos da Campanha da Fraternidade 2023

A Campanha da Fraternidade nasceu na cidade de Nísia Floresta, na Arquidiocese de Natal, Rio Grande do Norte, por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, como expressão da caridade e da solidariedade em favor da dignidade da pessoa humana, filho e filha de Deus.
Em 1964, em pleno desenvolvimento do Concílio Vaticano II, realizou-se a primeira CF, em âmbito nacional – agora assumida pelo conjunto das Igrejas Locais do Brasil – sob os cuidados da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A CF tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha. Comunhão na busca de construir uma verdadeira fraternidade; conversão na tentativa de deixar se transformar pela vida fecundada pelo Evangelho; partilha como realização – ainda que parcial – do Reino de Deus para o qual nos aponta a ação da fé, o esforço do amor e a constância da esperança em Cristo Jesus (Cf. 1Ts 1,3).

A CF tem como objetivos permanentes:

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CNBB publica edital da letra do Hino da CF 2023

Edital letra Hino 2023

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) deu início ao processo de escolha do hino da próxima Campanha da Fraternidade (CF 2023). Foi publicado nesta terça-feira, 17 de maio de 2022, o edital para escolha da letra do hino da CF 2023, cujo tema é “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer”.

Por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), o concurso será realizado em dois editais: um para a letra do Hino, e outro, posteriormente, em data ainda não definida, para a música.

O edital estabelece características que a letra deve conter, bem como os critérios que serão utilizados para a análise da qualidade literária do texto.

Entre as características desejadas está a tradução “em linguagem poética” dos conteúdos do tema, lema e objetivos da CF 2023, “evitando explicitações desnecessárias, moralismos ou chavões”.

O texto também deve ter inspiração na Sagrada Escritura e no Magistério da Igreja. São indicadas algumas citações bíblicas que podem iluminar os compositores na elaboração do texto. Outra característica desejada é que a obra apresente “um caráter convocativo”, uma vez que os fiéis serão convocados para a adesão ao que se propõe a Campanha da Fraternidade.

Sobre os critérios, serão analisados, por exemplo, o emprego da função da linguagem mais adequada ao momento litúrgico; as qualidades do estilo e a expressividade poética.

As composições deverão ser enviadas à CNBB até o dia 20 de junho de 2022, conforme as orientações contidas no edital (baixe aqui).

Como criar a Letra para um Hino da Campanha da Fraternidade?

Há algumas habilidades que são imperativas para a construção de um texto poético, principalmente quando ele tem a tarefa de ser um hino para uma campanha que repercute na Igreja em nível nacional. Essa poesia ultrapassa as barreiras do além-templo e se coloca à disposição da reflexão junto a outros textos produzidos e publicados no Manual da Campanha da Fraternidade.

Os poetas devem ter grande habilidade com as palavras, pois o sentido das palavras postas de maneira harmônica e num contexto poético surte grande efeito especialmente na composição de um hino.

Os hinos nascem no mundo cívico e os cristãos e cristãs viram nele uma força de persuasão que logo criaram para seus cultos muitos hinos. O hino tem por função inserir o indivíduo numa sociedade em que o comunitário se destaca, por isso possui uma força de condução, de motivação, de adesão, de engajamento. Desperta no indivíduo uma moção tal que o coloca em prontidão, uma atitude comum. Muitos grupos possuem seus hinos próprios: times de futebol, militares, associações, países e nações.

Quais são as ferramentas para a composição de um hino? Ora, para compor um hino não é só necessário talento, mas também uma dose de inspiração, aproveitar as crises para o nascimento do novo, mergulho nas leituras, frequentar as palavras, usá-las de modo harmonioso e adequado ao público ao qual se quer atingir, dar cor às metáforas e figuras de linguagem, evitar as cacofonias e longas explicações teóricas. Com esses ingredientes, atrelados a um razoável conhecimento da língua nacional (gramática), fluidez das ideias e a composição das imagens sugeridas e as sugestões de textos Bíblicos, fica lançado o desafio.

Senhor e Pai da humanidade,
que criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade,
infundi nos nossos corações um espírito fraterno.
Inspirai-nos o sonho de um novo encontro, de diálogo, de justiça e de paz.
Estimulai-nos a criar sociedades mais sadias e um mundo mais digno,
sem fome, sem pobreza, sem violência, sem guerras.
Que o nosso coração se abra
a todos os povos e nações da terra,
para reconhecer o bem e a beleza
que semeastes em cada um deles,
para estabelecer laços de unidade, de projetos comuns,
de esperanças compartilhadas. Amém.

(Fratelli Tutti, 287)

Publicaremos diversos artigos sobre o edital e letra do hino da CF 2023, confira em breve no Portal Kairós.

CNBB / Portal Kairós

Qual o lema da Campanha da Fraternidade 2023?

Lema da Campanha da Fraternidade 2023

O lema da Campanha da Fraternidade 2023

Lema da CF 2023: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Esta realidade jamais passaria despercebida para Jesus e jamais deveria passar despercebida aos seus discípulos. O coração do pastor não pode ser indiferente à fome da multidão que o acompanha. Ele – compassivo – sofre com ela, mas não passivamente. Jesus mobiliza seus discípulos e, pedagogicamente, os desafia a encontrar uma solução, que não passa prioritariamente pela lógica do dinheiro, mas pela lógica da partilha. A sensibilidade profética que age para suprir as necessidades do outro é o fundamento da ação ensinada por Jesus. Mas quem age com passividade diante da fome constatada une sua voz à de Caim: “Acaso sou o guarda do meu irmão?” (Gn 4,9).

O texto que ilumina a CF-2023 é Mt 14,13-21. E mais especificamente a ordem de Jesus aos seus discípulos, portanto a nós: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

Esta narrativa, como outras em Mateus, apresenta uma clara referência a textos do Antigo Testamento, sem deixar de lhes impor um novo significado a partir de Jesus. Ela faz uma sutil referência à conhecida narrativa do deserto, em que o povo é alimentado pelo próprio Deus com o Maná (Ex 16). Como novo Moisés, Jesus se mostra à multidão como aquele que, nos desertos mais terríveis, pode prover o sustento mesmo diante da aparente impossibilidade. Deus continua a alimentar seus filhos e o faz não mais com o Maná que cai dos céus, mas por intermédio da responsabilidade fraterna daqueles que se fazem discípulos. Assim como João, que associa à Eucaristia o serviço aos irmãos – o que ele representa no gesto do lava-pés e no mandamento do amor – Mateus associa à Eucaristia a responsabilidade pela necessidade do outro. De fato, a fraternidade cristã se alcança com profecia e compaixão. A comunhão no Corpo e no Sangue do Senhor nos faz viver de acordo com seus paradigmas, faz nossas as suas prioridades. Não participa efetivamente da comunhão que a Eucaristia constrói aquele que não está disposto a assumir para si a compaixão com a qual Jesus se comprometeu ou a entrega de si que Ele realizou, ou mesmo a profecia que Ele assumiu, na radicalidade de suas palavras e de sua indignação diante da injustiça. Leia mais