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Reflexão e sugestão para a Solenidade do Natal do Senhor 2022 do Ano A

Para o Domingo: 25/12/2022

Natal do Senhor 2022 – Ano A

Missa da noite: Is 9,1-6; Sl 95; Tt 2,11-14; Lc 2,1-14
Missa do dia: Is 52,7-10; Sl 97; Hb1,1-6; Jo1,1-18 ou Jo 1,1-5.9-14

Natal do Senhor 2022 do Ano A

Celebramos o mais profundo mistério de nossa fé: Deus veio morar entre nós, Deus se dignou se aproximar de nossa frágil e volúvel humanidade, Deus quis se fazer um de nós. Qual é seu nome? “Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz”.

É preciso contemplar o amor de Deus, manifestado a nós em uma Pessoa, cujo nome é Jesus Cristo. Nele estão a vida, em plenitude, a salvação. Jesus nasceu da Virgem Maria, que foi concebida pelo Espírito Santo, pois foi assim que Deus Pai quis nos mostrar seu amor e sua salvação. Ele poderia ter escolhido outro modo de nos manifestar seu amor salvífico, mas escolheu o jeito humano para que compreendêssemos a magnitude de sua bondade, de seu amor.

Ele é a Palavra, que se fez carne, fez-se pessoa, para nos resgatar e nos fazer filhos dignos de Deus. Seu projeto, que é realçado em sua Palavra, está diante de nós. Ele espera e deseja que sejamos homens novos, e reavivemos em nós a relação com nosso Deus e Pai, relações mais amorosas e agradecidas.

O Emanuel, o Deus Conosco, é o Filho de Deus, que veio realizar todas as promessas do Pai e nos levar à plenitude da vida. Por isso quando estamos diante de um presépio, com toda a sua apoteose e beleza, não estamos diante de um fato que seja meramente histórico. É histórico também, pois Jesus nasceu entre nós, naquele dia, em Belém. Mas, ao nos aproximarmos do presépio, estamos nos aproximando do mistério encarnado do Filho de Deus, Amor vivo, Amor salvífico: Jesus! Assim compreendiam e viviam as Primeiras Comunidades cristãs.

É preciso viver o Natal a cada ano e, como quem nada sabe, admirar a grandeza simples e humilde de Deus, que quis encarnar-se entre nós. O mistério do nascimento de Cristo torna-se palpável, pois é uma Pessoa. É o que nos lembra a Carta a Timóteo 3,4: “Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e seu amor para com os homens”. Essa bondade divina se torna visível em Jesus, que assumiu nossa condição humana, menos o pecado; assumiu nossa fragilidade.

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25 de dezembro – Solenidade do Natal do Senhor 2022 (Dia)

Solenidade do Natal do Senhor 2022

A liturgia deste dia nos convida a nos alegrarmos e exultarmos pelo nascimento de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele é a Palavra eterna do Pai que veio morar conosco e iluminar o mundo com seu amor e sua paz. Por meio dele, Deus se faz presente entre nós para nos ensinar a nos amarmos uns aos outros como seus filhos e filhas.

Com o nascimento de Jesus, Deus se fez pequeno para aproximar-se dos pequenos e humildes.

Solenidade do Natal do Senhor 2022

Acolher o Dom da encarnação do Senhor

O livro do Gênesis se inicia dizendo: “No princípio, Deus criou”, e o Evangelho segundo João repete a mesma fórmula: “No princípio, era a Palavra”. Isso significa que, com a vinda de Jesus, tem início nova humanidade. No princípio da criação, a Palavra já existia junto de Deus e era o próprio Deus. Era com ela que Deus criava. A maneira pela qual ela se mostra visível aos seres humanos é tornando-se um deles, fazendo-se carne. Palavra que não só se ouve, mas também se vê.

Jesus é essa Palavra encarnada e o autêntico mediador entre Deus, seu Pai, e a humanidade. Ele é o verdadeiro comunicador da verdade que brota do coração de Deus. A Palavra estava junto de Deus, mas foi enviada para morar no meio da humanidade. Jesus é a plena realização do projeto divino. Pelo fato de tornar-se humano, carne, Deus participa da fragilidade humana e entende nossas fraquezas.

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Liturgia: o ciclo do Natal 2022

Ciclo do Natal 2022 contemplar a encarnação

“Ó quanto te custou ter-me amado!” (S. Afonso de Ligório)

Ciclo do Natal 2022

Confira o canal da Nossa Paróquia de Santa Rita de Cássia

I – INTRODUÇÃO

O Ano Litúrgico nos faz celebrar em comunidade duas dimensões maravilhosas da Revelação cristã: a Vida de Jesus por nós, em nós e conosco e a nossa vida em Jesus, com Ele e por Ele. Celebramos não apenas para recordar, mas principalmente para atualizar em nosso favor a graça redentora que o Espírito Santo vem derramando sobre a humanidade, desde que o Verbo divino se fez carne e veio morar no meio de nós. A primeira dimensão do Ano Litúrgico nos oferece dois ciclos: o ciclo do Natal e o ciclo da Páscoa. Neles celebramos tudo o que aconteceu com Jesus e tudo o que Ele fez e faz por nós. A segunda dimensão é chamada simplesmente de ciclo do Tempo comum, quando recordamos mais frequentemente os nossos santos e tantos dos nossos eventos atuais, alguns do quais nos provocam alegria e agradecimento, e outros nos fazem suplicar o socorro divino. O ciclo do Natal é aquele que abre o Ano Litúrgico da Igreja. Vamos refletir sobre a sua formação, a sua mensagem e a sua celebração.

II. HISTÓRIA

A celebração do Natal somente começou a se realizar a partir do século IV. Faz parte de um ciclo que compreende as 4 semanas do Advento e as Festas do Natal, da Epifania e do Batismo de Jesus. Entre o Natal e a Epifania, celebramos também as Festas de Santo Estevão, dos Santos Inocentes, de São João Evangelista e de Maria, Mãe de Deus. Embora o ciclo do Natal se encerre com o Batismo de Jesus, pode-se dizer que a festa da Apresentação de Jesus no templo, no dia 2 de fevereiro, ainda é um eco do tempo natalino.

O Advento foi se formando a partir de iniciativas das diversas Igrejas locais, como preparação ao Natal e, às vezes, também em preparação
ao Batismo de novos cristãos, que era celebrado na Epifania. No século VI o Papa São Gregório Magno fixa o período de 4 semanas para o rito romano e o caracteriza também como preparação à segunda vinda de Cristo.

A celebração do Natal para nós é a solenidade central desse ciclo. Começa com a Missa da vigília e se encerra com a solenidade da Mãe de Deus, no dia 1s de janeiro. A data de 25 de dezembro foi calculada a partir da festa da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora, no dia 25 de março. Junto com a festa da Epifania, no dia 6 de janeiro, denominada “Natal bizantino”, é provável que tais celebrações tenham surgido no ambiente cristão da Palestina, de modo especial em Belém, por volta do século IV. Quando entre os séculos III e IV, os imperadores romanos tentaram reavivar o culto ao deus sol vitorioso, as comunidades cristãs do ocidente reforçaram a celebração do Natal como sendo a festa do nascimento de Jesus, o verdadeiro Sol da humanidade. São João Crisóstomo, no século IV, e o Papa São Leão Magno, no século V, com suas profundas homilias sobre a Encarnação, foram os grandes divulgadores desta festa. E somente no século XIII iniciou-se a tradição da montagem do presépio, a partir de uma iniciativa de São Francisco de Assis.

A segunda grande festa do Ciclo do Natal é a Epifania, no dia 6 de janeiro, que se formou na mesma época da celebração do Natal. Epifania significa manifestação divina. Para o rito latino, a celebração acontece ao redor do presépio, onde Jesus se manifesta como Salvador de todos os povos, representados pelos Magos do oriente.

A festa do Batismo de Jesus, ainda que cronologicamente não se encaixe no período do seu nascimento e da sua infância, faz parte da sua manifestação como o verdadeiro Salvador da humanidade. Na lógica litúrgica, o Batismo sublinha o fato de que, em Jesus, é toda a Trindade santa que se manifesta aos homens, indicando Jesus como o Messias enviado pelo Pai e envolvido pelo seu Espírito. No acontecimento do rio Jordão, começa a revelar-se o mistério da sua divindade como Filho eterno e querido do Pai.

As demais festas da oitava do Natal, de Santo Estevão, como o primeiro a dar a vida em testemunho à sua fé na divindade de Jesus, de São João Evangelista, como o grande teólogo do mistério da Encarnação com o prólogo do seu Evangelho, dos Santos Inocentes, que foram sacrificados cruelmente por Herodes, da Sagrada Família, como novo lugar sacro da presença divina e da própria festa da Mãe de Deus, destacando o papel privilegiado de Maria Santíssima no mistério da Encarnação, constituem celebrações que se encaixam naturalmente no Ciclo do Natal.

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